O imbróglio entre o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e o governador João Azevêdo (sem partido) dividiu a representatividade do partido na Assembleia Legislativa da Paraíba literalmente ao meio. É que com o racha no PSB paraibano, a sigla perderá exatos 50% de sua bancada no parlamento estadual. Isso porque quatro dos oito deputados eleitos pela agremiação no pleito de 2018, devem deixar a sigla comandada na Paraíba pelo ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e buscar um novo destino partidário.
Entre os que já bateram o martelo sobre encontrar um novo destino partidário estão: o deputado estadual licenciado Hervázio Bezerra (PSB), o deputado Adriano Galdino (PSB), a deputada Pollyana Dutra (PSB) e o líder do Governo, Ricardo Barbosa (PSB).
Já a outra metade, composta pelos deputados Buba Germano (PSB), Jeová Campos (PSB), Cida Ramos (PSB) e Estela Bezerra (PSB) optaram por permanecer na agremiação, todavia, sem adotar a postura de oposição à gestão municipal.
Nesse imbróglio, as deputadas Cida Ramos e Estela Bezerra são apontadas pelo deputado Ricardo Barbosa como as responsáveis pelo racha no partido. Ele disse que o que havia alertado em setembro desse ano, sobre a participação da dupla nesse episódio continua valendo agora, dois meses depois, já que, diante do rompimento, o PSB se dividiu e a tendência é ficar cada vez menor.
“Vamos responsabilizar Cida e Estela foram quem trouxeram esse assunto a baila, o ponta pé inicial partiu delas e sem dúvida (isso continua valendo). Quem foi que planou a semente? Evidentemente que aquela decisão (da dissolução do PSB) não foi de Cida e de Estela, elas foram apenas o instrumento, os porta-vozes naquele período. Mas de lá até hoje, veja se eu não estava certo. Tudo que eu disse naquele dia está acontecendo – alertei que a coisa ia engrossar, vocês serão responsabilizadas por um rompimento e pela derrocada do partido. Vocês verão o tamanho que ficará o PSB”, alertou
PB Agora