As cidades de Campina Grande e João Pessoa enfrentam um desabastecimento de gás de cozinha em decorrência da greve dos caminhoneiros, que se encerrou na semana passada.
O presidente do Sindicato dos Revendedores da Gás da Paraíba, Marcos Antônio Bezerra, afirmou que o gás está chegando todos dias nas duas cidades, porém em número limitado.
Segundo ele, além do reflexo da paralisação do caminhoneiros, o que está ocasionando essa falta diária é que a população começou a fazer estoque do produto.
– O gás está chegando todos os dias, mas em número limitado. O que está demorando para o mercado voltar ao normal é que a população está comprando três, quatro botijões para estocar. Com isso, a normalização tende a demorar mais alguns dias. Então, houve uma redução na entrega e uma demanda maior por parte do consumidor. Lá em Suape está tudo liberado, mas a demanda é muito grande. Suape abastece quatro estados, e todos esses os quatro estados entraram em colapso. Ou seja, a produtividade não dá para atender a demanda para eles saírem da crise automaticamente. Mas, gradativamente, até sexta-feira, se não tiver resolvido, dará uma melhorada boa – explicou.
Em relação ao preço, Marcos destacou que se mantém o mesmo, em torno de R$ 70, e que o Sindicato está vigilante para coibir valores abusivos.
As declarações repercutiram na Rádio Correio FM, nesta segunda-feira, 04.