Retratação perante a sociedade paraibana e prestação de contas dos recursos recebidos em convênios por parte do Governo Estadual. Essas são as duas exigências, feitas em uma carta aberta e dirigidas ao arcebispo da Arquidiocese da Paraíba, Dom Aldo de Cillo Pagotto.
O texto, assinado por mais de 40 entidades da sociedade civil, está circulando, em forma de mala direta, via Internet. As representações propõem ainda ao líder religioso para que o mesmo reveja a sua posição de comando no rebanho católico local.
A Assessoria de Imprensa da Arquidiocese da Paraíba Pagotto informou que o arcebispo não pretende se pronunciar a respeito da carta aberta. Por outro lado, no editorial do site da Arquidiocese (www.arquidiocesepb.org.br), a Pastoral da Comunicação (Pascom) assina um texto no qual são chamados de “boatos” e “maldosos comentários” as afirmações disseminadas por entidades contra Dom Aldo em forma de manifesto.
Quanto à Casa de Convivência Positiva, da Cáritas, o editorial afirma que foi na verdade uma transferência de imóvel – e não o fechamento – porque o prédio ameaçava desabar. Para a Pascom, Dom Aldo também não teria defendido o trabalho infantil, mas sim a ocupação do tempo ocioso de crianças e adolescentes, com capacitações para aqueles com idade mais avançada.
A respeito da prestação de contas, por exemplo, a Pascom destaca que desde 1990 os convênios são permanentemente acompanhados de forma transparentemente pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público (MP). Sobre o apoio de Dom Aldo a pessoas e políticos, o editorial lembra que isso faz parte do exercício do direito de qualquer cidadão. O restante das justificativas pode ser visto pelo site da arquidiocese.
O NORTE