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Em entrevista, jornalista Wellington Farias se emociona ao falar sobre processo de RC, câncer e vícios

O jornalista Wellington Farias foi o convidado desta sexta-feira (12), do programa F5, da 89 Rádio Pop. Durante o bate papo com Fábio Bernardo, Ruy Dantas e Paulo Neto, o jornalista relembrou momentos da sua carreira e da vida nos quais, em determinados momentos ao falar, se emocionou.

Um dos assuntos que, ao comentar, fez Wellington se emocionar, foi o processo que o jornalista sofreu do ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho.

“O primeiro jornalista a meter o pau em Ricardo Coutinho fui eu. A partir do momento que o governo dele começou a mostrar resultados, eu não fiquei com ‘viseira de burro’. E eu sou insuspeito em falar dele, porque fui processado e condenado. O único processo que sofri na minha vida foi de Ricardo Coutinho. Quando o oficial de Justiça chegou na minha casa disse: é a primeira intimação que eu entrego constrangido, porque eu sei quem você é”, disse Wellington, emocionado.

Outro assunto delicado para o jornalista, foi falar sobre sua luta contra o câncer. Wellington, veio às lágrimas em alguns momentos, ao contar como foi passar por todo processo da doença, e o quando isso o mudou como ser humano.

“O câncer não vem para matar você. Ele vem para melhorar você como pessoa. Hoje eu tenho outra visão de vida. As coisas simples, sublimes que estiverem sempre ao meu lado e eu não percebia, hoje eu percebo. Você começa a ter mais respeito pelo próximo, a se aproximar mais de Deus. Eu não peço mais nada a Deus, porque ele me deu além da conta”, relatou.

Os momentos difíceis e suas experiências que o levaram a vencer a luta contra o vício pelo álcool e cigarro, também foram contados pelo jornalista. Wellington deixou uma mensagem de esperança para quem passa pela mesma situação que ele passou, na tentativa de vencer o vício.

“Eu sou alcoólatra e não bebo há 30 anos. Eu preciso dar esse depoimento, para que o sujeito que está na sarjeta eu cheguei perto. Eu dormi na Beira Rio, fui longe, coloquei a mão no fundo do poço. Gosto de dizer essas coisas, porque o cara que está ferrado e me ouve falando no rádio, pensa: eu tenho uma saída. Quem é alcoólatra, nunca deve desistir de vencer essa batalha. Deus me deu força para vencer três lutas: o alcoolismo, o tabagismo e o câncer”, falou.

Wellington não esqueceu de falar de quem estendeu a mão e deu apoio, nos mementos de sua luta contra os vícios.

“Só não morri por causa de Rubens Nóbrega. No meio de uma cachaça, eu pedi ajuda a ele, disse que eu não tinha mais jeito. Na mesma hora ele tirou a filha do quarto, e disse que eu podia ficar na casa dele, passei dois anos lá. Devo minha vida a Rubens”, disse emocionado.

 

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