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Em 2 anos, acidentes de moto provocaram três mil mortes na PB

Levantamento feito pelo Departamento Estadual de Trânsito – Detran, mostra que no período compreendido entre 2014 e 2015 foram registrados mais de três mil óbitos por acidentes de trânsito na Paraíba envolvendo pilotos e passageiros de motos. Este ano, mais de 4.600 motociclistas se acidentaram e quase 600 pedestres foram atropelados.

Os órgãos que lidam com o trânsito na Paraíba e também as entidades estão preocupados com o alto índice de vítimas de acidentes de trânsito envolvendo moto e carro. Os números apresentados pelos hospitais de Emergência e Trauma de João Pessoa e Campina Grande mostram que a grande maioria dos atendimentos é de pessoas que se envolveram em sinistros com motos.

O Trauma de João Pessoa mostra que até agosto foram atendidas 5.264 vítimas de acidentes com moto, enquanto que em Campina Grande, no mesmo período deram entrada, pelo mesmo motivo, 6.152 vítimas, totalizando nas duas unidades hospitalares mais de 11.400 atendimentos. A grande maioria dos atendimentos em Campina Grande é de pessoas que residem na zona rural, onde a fiscalização é menor, em relação a realizada nas cidades de maior população.

De acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária – ONSV, 90% dos acidentes ocorrem por falhas humanas, que podem envolver desde a falta de atenção dos condutoresaté o desrespeito à legislação. Para a ONSV, os exemplos mais comuns são excesso de velocidade, uso do celular, o consumo de bebidas alcoólicas antes de dirigir ou até mesmo o cansaço. O não uso do capacete por parte dos motoqueiros também está nas estatísticas na ocorrência de acidentes.

O superintendente do Detran da Paraíba, Agamenon Vieira disse que no Estado 75 por cento dos atendimentos nos hospitais são vítimas de acidentes com motos, que são pessoas que andam sem capacetes e, na zona rural houve a substituição do animal pela moto. Segundo ele, dados da Organização Mundial da Saúde apontam que por ano o Brasil tem 47 mil mortes no trânsito, sendo que 400 mil pessoas ficam com algum tipo de sequela e esclarece que o DPVa paga bilhões de reais no Brasil.

 

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