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Destino do curso de Medicina no Sertão será decidido no DF

O diretor geral do Hospital Regional de Cajazeiras (HRC), Dr. Antônio Fernandes Filho, viaja para Brasília nesta quarta-feira (11) junto a diversos interlocutores do campus do curso de Medicina da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) em Cajazeiras, inclusive o governador José Maranhão, o reitor da UFCG, Thompson Mariz, e o deputado estadual Jeová Campos (PT), para tratar do encaminhamento que será dado ao impasse existente a respeito do credenciamento do Curso de Medicina em Cajazeiras. Na oportunidade, a comitiva, cuja formação ainda inclui o deputado federal Wilson Santiago, que já se encontra na capital federal, se reunirá com o Ministro da Educação, Fernando Haddad. A audiência acontece quinta-feira (12), às 11h, no Ministério da Educação.

Segundo o diretor geral do HRC, Dr. Antônio Fernandes Filho, o grupo agendou o encontro com o Ministro no final de julho após o parecer da Secretaria de Educação Superior do MEC que resolveu, baseada em dados defasados, pela impugnação do curso de Medicina na cidade de Cajazeiras. “As razões apresentadas no parecer da Secretaria não condizem com a realidade do Curso, que ainda em junho passou por uma inspeção do próprio MEC e, recebeu um ótimo conceito”, disse o diretor, lembrando que o curso recebeu Conceito 3.

O curso de Medicina do Campus de Cajazeiras funciona desde 2007 e é fruto do Programa de Expansão de Universidades Públicas do Governo Federal. No mês de junho, porém, o curso teve impugnada sua autorização de funcionamento junto ao Ministério da Educação, apesar do ótimo conceito atribuído ao curso por ocasião da visita in loco, realizada por avaliadores de uma comissão do próprio MEC. A impugnação, segundo informações da diretoria do Centro de Formação de Professores (CFP) do campus, a decisão partiu de informações defasadas contidas num documento do Conselho Nacional de Saúde do início de 2009.

Para o diretor do Centro de Formação de Professores (CFP) do campus de Cajazeiras, Unidade de Ciências da Vida, Dr. José Cezário de Almeida, não há argumentos aceitáveis para desautorizar o funcionamento do curso na cidade. “O parecer do Conselho se baseou em informações antigas, contemporâneas ao protocolo de pedido de autorização de funcionamento do curso”, destaca Cezário, acrescentando que a comissão avaliadora do MEC, que visitou in loco a estrutura e verificou o funcionamento do Curso na cidade, não poderia ser preterido, visto que ela foi capaz de comprovar, através de seu relatório, mais atualizado, a capacidade do campus para a prática do curso.

O deputado estadual Jeová Campos, que lutou pela instalação do curso na cidade em 2007 e integrará a comitiva paraibana em Brasília, disse que durante a audiência com o ministro da educação vai apresentar as incongruências do documento, que não refletem a realidade. “Temos um documento com dados absolutamente inverídicos. A infra-estrutura da saúde pública instalada na cidade, por exemplo, possui muito mais leitos do que o que foi apresentado. Só no HRC são 150 leitos, o Hospital Infantil tem mais 40 e ainda existe uma autorização da Secretaria de Saúde para aumento de leitos do Hospital Geral para 200. Eles alegam que só existem 62 leitos”, desabafa.

Assessoria
 

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