A defensora Fátima de Lourdes Lopes Correia Lima, da Defensoria Pública Geral do Estado da Paraíba, designou nesta terça-feira, dia 22, Argemiro Queiroz de Figueiredo para fazer a defesa de Edileuza Oliveira dos Santos.
Ela juntamente com o marido Carlos José Soares, foram acusados de terem na madrugada de 09 de julho, de autoria da chacina no bairro do Rangel, que resultou na morte de cinco pessoas entre elaas, uma mulher grávida de gêmeos. O crime praticado pelo casal revoltou a população paraibana, do modo como foi praticado.
Anteriormente o juiz Marcos Willians de Oliveira, do 1º Tribunal do Jùri Popular de João Pessoa tinha designado a advogada Paula Francinete para atuar na defesa da mulher. A defensora pública não aceitou o pedido alegando foro íntimo. O magistrado, em seguida, enviou à Defensoria Pública Geral da Paraiba um pedido para que outro defensor público fosse designado para a ré, que até ontem estava recolhida no Presídio de Mulheres, sem ter qualquer pessoapara fazer sua defesa por ser pobre e não ter dinheiro para contratar um profisional do direito, para defende-la na Justiça.
Para fazer a defesa de Carlos José Soares foi nomeado pelo juiz Marcos William de Oliveira do 1º Tribunal do Júri Popular de João Pessoa, o defensor público Paulo Celso do Valle Filho, que apresentou a defesa escrita do acusado e solicitou ao juiz do Tribunal do Júri Popular, um pedido de exame de sanidade mental em seu constituinte, que está recolhido no Presídio PB 01.
As vítimas foram mortas a golpes de facão quando estavam dormindo. Os acusados do crime foram Edileuza de Oliveira dos Santos, 26 anos, juntamente com o marido Carlos José Soares de Lima 28 anos. Eles mataram barbaramente o casal Moises Soares Forte, Divanise Lima dos Santos (gravida de gêmeos), bem como Chynthia Rayssa dos Santos Soares, Ray dos Santos, Cyntia Raque e ainda tentaram matar as crianças Rian Soares, 6 anos, e Priciano Soares, 11 anos, em virtude de desavença entre o casal assassinado e os assassinos.
O Norte
