No meu mundo de curiosidades e pesquisas diversas, encontrei uma teoria que faz um paralelo entre as formigas e nossos neurônios. Segundo estudiosos, esses insetos “funcionam” como um imenso organismo e têm semelhança com o funcionamento do nosso cérebro. Como? Explico sem buscar a retórica maçante. Cada ser de um formigueiro tem uma pequena “informação”, que é repassada para outra e, assim, é construída uma “ideia”. Uma formiga não tem a capacidade de decidir onde irá instalar seu novo formigueiro. Só uma colônia “partilhando” as informações pode. Assim acontece com nossos neurônios. É preciso bilhões deles para a formatação, ou formação, de um pensamento, por exemplo.
E qual o motivo de estar gastando meu latim com formigas e neurônios? Bem, é que percebi algo que muitos já observaram, principalmente os teóricos da comunicação. A internet vem ganhando quase vida. De certa forma somos nós, humanos, que alimentam as redes sociais e outros dispositivos, fazendo o papel dos neurônios e das formigas. Jogue um pensamento ou imagem na grande rede que ele se disseminará em menor ou maior escala.
Então, de modo grotesco, posso afirmar que estamos construindo um formigueiro que nunca fora erguido antes. Uma “mente” virtual que circunda o globo numa troca de ideias nunca vista. E onde isso nos levará? Não sei, pelo mesmo motivo de não saber o real motivo de ter escrito isto. No final, uma boa risada e um pouco de reflexão sobre o assunto valeu a pena para mim. E para você? Podemos trocar idéias sobre a teoria apresentada?
Eliabe Castor
PB Agora
