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Catadores terão salário mínimo no São João de CG

 O “Maior São João do Mundo, em Campina Grande começou na última sexta-feira (2), e estima-se que deve receber até dia 2 de julho, aproximadamente 2,5 milhões de turistas durante os 30 dias da maior festa junina do Brasil. Muita gente reunida significa também produção de grande quantidade de resíduos. Mas o que era problema para a prefeitura tornou-se solução para famílias de catadores da cidade e para o meio ambiente.

 

É que, por meio do projeto “Recicla São João”, 30 catadores, organizados em três cooperativas e duas associações, foram cadastrados para trabalhar no evento. Eles vão receber um salário mínimo e ainda poderão comercializar os resíduos coletados durante a festa. 

 

O projeto da Prefeitura de Campina Grande conta com o apoio do Ministério do Trabalho. “Estamos trabalhando para auxiliar na capacitação e dar condições de trabalho aos catadores. Essa é uma forma de dar mais dignidade e valorizar esses profissionais tão importantes que movimentam a economia do estado”, afirma o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

 

Já em sua segunda edição, o “Recicla São João” é uma iniciativa da Prefeitura de Campina Grande com entidades parceiras. Uma delas é o Centro de Ação Cultural (Centrac), conveniada do Ministério do Trabalho por meio da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes).

 

O convênio com o Centrac, desde 2013, resultou em ações e organização de catadores na região. O projeto “Cooperar para Melhor Coletar” recebeu do Ministério um investimento na ordem de R$ 1.072.163,70.

 

Segundo a coordenadora do “Projeto Cooperar para Melhor Coletar”, Mary Alves, o Centrac participa fazendo a intermediação dos interesses dos trabalhadores junto à prefeitura. Mary afirma ainda que a expectativa deste ano é que a comercialização dos resíduos mais o salário pago pela prefeitura somem uma renda aos trabalhadores de R$ 1600 a R$ 1700. “É uma renda excelente para eles, que normalmente recebem R$ 400 mensais. É o 13° salário no meio do ano”, enfatiza.

 

No ano passado, foram coletadas 15 toneladas de pets, alumínios e papelão durante a festa. Mary acredita que este ano o número deve dobrar. Além de organizar os catadores em cooperativas, o Centrac participa do “Projeto Recicla São João” fornecendo equipamentos de proteção individual como botas e luvas. Participam do São João as cooperativas Catamais, Cotramare, CataCampina e as associações Arensa e Cave.

 

Redação

Imagem ilustrativa

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