A greve dos trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos entra para quase uma semana; Os carteiros aguardam uma contraproposta por parte da diretoria da empresa para voltarem ao trabalho, mas segundo o presidente do sindicato dos trabalhadores, Emanuel de Souza, a empresa suspendeu as negociações alegando que não negocia com a categoria em greve. Por outro lado, o Procon Municipal notificou a empresa e o sindicato a fim de evitar que os consumidores sofram prejuízos.
A Gerência Regional dos Correios e Telégrafos em João Pessoa, afirmou que os serviços funcionam normalmente e que a greve não afeta o atendimento ao público em razão do plano de continuidade de negócios para minimizar os impactos. Ainda segundo a diretoria da empresa, todas as tentativas de negociação estão centralizadas em Brasília, já que o movimento é nacional.
Segundo o presidente do sindicato da categoria, Emanuel de Souza, a informação que a empresa divulgou, dizendo que diversas agências estão funcionando normalmente é mentira. Ele informou também que com a paralisação dos carteiros, cerca de 250 mil objetos e correspondências deixam de ser entregues por dia no Estado.
O titular do Procon-JP, Helton Renê disse que durante as greves de instituições como os Correios, os problemas enfrentados pelos consumidores são inúmeros e afirmou que os grevistas e a empresa precisam abrir canais para entrega de boletos/faturas e encomendas consideradas urgentes, a exemplo de medicamentos.
Redação
