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Banco de Leite do Isea busca alternativas para enfrentar queda nas doações

A coordenação do Banco de Leite Humano Dr. Virgílio Brasileiro, do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), busca alternativas para enfrentar a crise causada pela pandemia do Coronavírus. Apesar de ainda existir leite materno no estoque, as doações diminuíram e o serviço está ampliando a coleta domiciliar para garantir o abastecimento do banco.

As mulheres que estão no pós-parto e que têm leite em excesso podem entrar em contato pelo telefone (83) 3310-6185. Essas mães passam por uma entrevista, recebem um kit e orientações sobre amamentação e como fazer a coleta do leite excedente. As equipes do Banco de Leite Humano (BLH) fazem o recolhimento do leite coletado semanalmente.

Desde o início das medidas adotadas no município, para o enfrentamento à Covid-19, as doações caíram ao ponto de chegarem a apenas 5 litros de leite por dia. Essa quantidade é insuficiente para a demanda que existe na unidade e demais hospitais que recebem as doações do BLH. As outras maternidades abastecidas pelo banco são a Clipsi, Clínica Santa Clara, Fundação Assistencial da Paraíba (FAP) e o Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC).

“Nosso estoque ainda está estável. Mas estamos preocupados, pois a demanda de saída tem sido maior que a entrada e, por isso, precisamos buscar estratégias para melhorar a arrecadação”, disse a coordenadora do BLH, Luciene do Nascimento.

O leite materno é utilizado com as crianças recém-nascidas que precisam do alimento e cujas mães não conseguem produzir a quantidade suficiente.

Devido aos riscos de contaminação pelo coronavírus, a coordenação do Banco de Leite também tem tomado medidas de segurança que evitam o contato físico, no momento da coleta, na casa das doadoras. O material é levado até o portão, onde o responsável pela captação usa vestimentas adequadas, com as luvas e máscara, para receber o recipiente com o leite.

“Estamos tomando todas as medidas necessárias para garantir a segurança das mães que são doadoras. É nossa obrigação zelar por elas, que fazem tanto por nossos bebês que estão internados em nossas UTIs”, finalizou Luciene.

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