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Análise: CRC-PB desfalca entidade que deveria ser modelo de gestão

A situação fiscal do Conselho Regional de Contabilidade da Paraíba não vem “caminhando” da forma que o discurso da ética profissional exige. Todos sabem o legítimo e importantíssimo papel daqueles que exercem a profissão contábil para a saúde financeira, adequações de receitas entre outras variantes que permitam empresas privadas e órgãos públicos trabalharem dentro da legalidade da lei e, claro, obter resultados positivos necessários para suas atividades fins.

Vale lembrar que a contabilidade é uma ciência que estuda, registra e controla o patrimônio das entidades privadas e públicas, fornecendo informações econômicas e financeiras essenciais à tomada de decisões pelos administradores. E essas vertentes são prerrogativas mínimas para a aplicação da profissão.

Mas pasme, leitor! Uma auditoria realizada pelo Conselho Federal de Contabilidade apontou a má gestão dos que estão à frente do Conselho Regional de Contabilidade da Paraíba, referente ao exercício de 2018. Somados os déficits orçamentário, financeiro e patrimonial, o “rombo”, ou se preferir, dilapidação na forma de eufemismo, resulta em algo próximo à casa dos R$ 548 mil, não estando minha calculadora com variações exacerbadas.

E nesse mar tenebroso que o Conselho Regional de Contabilidade da Paraíba, estando os devidos links postos no comentário, fica a incerteza do destino da categoria. Não por sua eficiência, mas pelos que hoje regulamentam e regulam a profissão no Estado.

É algo bem próximo – valendo-se de uma analogia, da obra intitulada:“O Médico e o Mostro”, filme estadunidense de 1941, do gênero drama de horror, dirigido por Victor Fleming, que narra, basicamente, o ser dual. Aquele que pode oferecer uma porção medicamentosa para salvar ou executar vidas.

Por fim, não há mais nada a ser observado, exceto a própria observação da categoria afetada e maculada. Solicite as contas do Conselho mensalmente. E nem precisa. Tudo isso está no Portal da Transparência. Agora vou naquele adágio popular: “Quer ensinar missa a vigário?”. A resposta é não!

Em tempo: a matéria que denuncia tal escândalo foi veiculada pelo Portal PB Agora de forma exclusiva na tarde desta terça-feira.

Eliabe Castor
PB Agora

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