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AGRA: “Não há risco de rompimento de barragens na Paraíba”

Nenhuma barragem corre risco de rompimento na Paraíba. A garantia foi dada
pelo secretário executivo do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da
Ciência e Tecnologia (Semarh), Fábio Agra Medeiros, ao tranquilizar a
população com relação à situação atual das barragens existentes no Estado.
Ele reforçou que as barragens estão preparadas para chuvas dentro da média
histórica.

Fábio Agra admitiu que a Barragem Pilões, localizada no município de São
João do Rio do Peixe, possui infiltrações, mas o problema não oferece risco
à população neste momento. Ele adiantou que ela possui capacidade para
acumular 13 milhões de metros cúbicos de água e agora está apenas com 4
milhões de metros cúbicos. Esclareceu também que a barragem é monitorada
pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba – AESA, mas
pertence ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), a quem
cabe realizar obras de recuperação.

Segundo informou, o problema de infiltração na Barragem Pilões existe há
mais de 15 anos e um ofício já foi encaminhado ao coordenador estadual do
Dnocs, Luiz Roberto Sanguinetti. “O Dnocs já sabe do problema e informou que
estão previstos recursos para recuperação da barragem no Ministério da
Integração Nacional”, observou.

*Programa* – O secretário executivo da Semarh revelou que o Estado possui um
Programa de Recuperação de Barragens, segundo o qual 84 barragens
apresentavam algum tipo de problema. Desse total, 20 já foram recuperadas e
45 deverão receber obras durante este ano. Os recursos – cerca de R$ 6
milhões – já estão garantidos no empréstimo realizado junto ao Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, bem como no
Ministério da Integração Nacional.

*Recuperação* – Fábio Agra adiantou que, dentre as barragens a serem
recuperadas, apenas a de Nova Olinda se encontra em estado crítico, mas não
corre risco de arrombamento dentro das condições atuais. Os serviços de
recuperação do manancial serão iniciados na próxima semana pela empresa
Geotecnic e envolvem recursos da ordem de R$ 6 milhões. Será utilizada uma
tecnologia italiana, com a colocação de uma manta de PVC em toda parede da
barragem.

Para prevenir riscos à população, a barragem de Nova Olinda já recebeu obras
de cimentação nas infiltrações, reparos nas ombreiras direita e esquerda,
troca da válvula dispersora e de toda parte hidromecânica. E ainda foi
rebaixado o nível da água acumulada para 20% da sua capacidade total, que é
de 98 milhões de metros cúbicos.

 

 

Ascom

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