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Opositor do Irã rejeita eventuais sanções a programa nuclear

Mir Hossein Mousavi, o candidato à Presidência do Irã derrotado por Mahmoud Ahmadinejad nas polêmicas eleições de junho passado, afirmou nesta segunda-feira que irá se opor a toda nova sanção que venha a ser aplicada contra o país por causa do seu controverso programa nuclear. "Nos opomos a toda sanção contra nossa nação", disse, em comunicado.

Desde domingo (27), o Irã conduziu três rodadas de testes de mísseis. Os testes começaram apenas dois dias depois de as potências ocidentais terem condenado o Irã pela descoberta de uma planta de enriquecimento de urânio e quatro dias antes do raro encontro entre Teerã e o P5+1 (grupo que reúne França, EUA, Reino Unido, China, Rússia e Alemanha), em Genebra.

Os testes começaram ainda nas primeiras horas de domingo, quando o Irã testou os mísseis Fateh, Tondar e Zelzal, de curto alcance –193 km, 150 km e 200 km, respectivamente. Horas depois, foram testados os mísseis Shahab-1 e Shahab-2 –com alcances de 300 km e 700 km, respectivamente.

De acordo com a Guarda Revolucionária, corpo de elite do Exército iraniano, nesta segunda foram lançados também, "com sucesso", mísseis Shahab-3, capazes de alcançar pontos em um raio de entre 1.300 km e 2.000 km –o que ameaça Israel e bases americanas no Golfo. Foram confirmados ainda testes com o míssil mais avançado dos iranianos, o Sejil-2.

Com duas fases, o Sejil-2 utiliza somente combustível sólido enquanto o Shahab-3, que é mais antigo, combina combustíveis sólido e líquido em sua versão mais recente, também conhecida como Qadr-F1. Especialistas afirmam que o Sejil-2 é mais preciso que os mísseis Shahab.

"Todos os alvos da região, não importa onde estejam, estarão sob o alcance desses mísseis", disse o general Hossein Salami, comandante da Força Aérea da Guarda Revolucionária.

O último teste de mísseis iraniano conhecido ocorreu em maio passado, quando foi lançado o Sejil-2 que, conforme Teerã, tem alcance de quase 2.000 km.

 

 

Folha

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