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Mortos em acidente de trem na Índia chegam a 55

Ao menos 55 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas em uma colisão entre dois trens nesta segunda-feira (19) na cidade de Sainthia, a 191 km de Calcutá, capital do Estado de Bengala Ocidental, no leste da Índia.

Segundo informações da polícia local, as equipes de resgate ainda tentavam retirar os feridos das ferragens seis horas após a colisão.

Apesar de a primeira contagem ser de 45 mortos, o número foi corrigido pela polícia local, citada pela rede de televisão CNN. As autoridades afirmam que a cifra pode aumentar ainda mais nas próximas horas.

De acordo com, a emissora de TV local Headline Today, o balanço de mortos pode passar de cem. O veículo não informou, no entanto, quais eram suas fontes.

O acidente ocorreu por volta das 2h30 pelo horário local (17h30 de domingo em Brasília). O trem expreso Uttar Banga viajava em alta velocidade quando bateu contra outra composição, que estava estacionada em uma estação de Sainthia.

O impacto foi tamanho que um dos vagões do trem que estava parado foi lançado no ar e ficou pendurado de uma ponte sobre a ferrovia.

De acordo com testemunhas, os três últimos vagões do trem que estava parado foram completamente destruídos. Um sobrevivente contou à imprensa local que viu cenas de "pânico total".

– Estava dormindo na cama de cima quando aconteceu um enorme impacto, como uma explosão. Fui jogado da cama e as pessoas começaram a gritar, havia um pânico total.

A ministra de Ferrovias da Índia, Mamata Banerjee, disse "sentir muito" pela tragédia e afirmou que o governo já começou a investigar as causas do acidente.

– Continuamos buscando elementos e tomaremos todas as medidas necessárias para descobrir quem está por trás desta catástrofe.

Este acidente acontece menos de duas semanas depois de outra colisão, no mesmo Estado, que matou 150 pessoas . A tragédia foi atribuída a um ato de sabotagem dos rebeldes maoístas, ativos na região.

As ferrovias indianas, administradas pelo Estado, transportam todos os dias mais de 18 milhões de pessoas e continuam sendo o principal meio de locomoção em longas distâncias no imenso país.


R7

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