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Mais explosões e tiroteios no Quênia

 Várias explosões e tiroteios foram ouvidos nesta segunda-feira (23) dentro do shopping atacado por membros da milícia islâmica Al-Shabab radical em Nairobi no último sábado (21), segundo testemunhas. Há fumaça e movimento de tropas camufladas no local.

O balanço até agora é de 69 mortos e 63 desaparecidos. Os militantes ainda mantêm reféns no prédio.
A ação seria um possível ataque por parte das forças de segurança quenianas para retirar os militantes que estão no local há mais de 40 horas, informou uma fonte à agência de notícias Reuters.

De acordo com as fontes de segurança, pelo menos 10 pessoas ainda permanecem reféns no local.
O grupo islâmico Al-Shabaab, da Somália, disse que reféns por militantes escondidos no shopping seriam mortos se a força for usada, de acordo com um comunicado de áudio feito por um site ligado ao grupo.

"Os israelenses e as forças quenianas tentaram entrar Westgate pela força, mas eles não podiam. Os mujahideen (combatentes) vão matar os reféns se os inimigos usarem a força", Sheikh Ali Mohamud Raiva, porta-voz do Al-Shabaab disse em em um vídeo postado na internet, segundo informou a Reuters.

Conselheiros israelenses estão ajudando Quênia com a estratégia para acabar com o cerco que começou no sábado, disse uma força de segurança de Israel.

Tiroteio no shopping
A Cruz Vermelha do Quênia divulgou na madrugada desta segunda-feira a informação de que outros dez corpos foram encontrados no atentado que já havia deixado 59 mortos em um shopping de Nairóbi, capital do Quênia, totalizando 69 vítimas. Segundo a comitê internacional, 63 pessoas estão desaparecidas.
O Exercito informou na noite de domingo que a maior parte dos reféns foi resgatada pelas forças quenianas e acrescentou que controlava a quase totalidade do centro comercial.

O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, declarou que seu sobrinho e a noiva dele estão entre os mortos. O ataque ocorreu no sábado (21), e a polícia ainda luta contra os atiradores que mantêm reféns dentro do prédio.

O ataque foi assumido pela milícia radical islâmica somali Al-Shabab, que afirma ter matado "mais de cem" pessoas em represália pela presença de militares do Quênia na missão da ONU na Somália. O presidente, no entanto, disse que a confirmação sobre a responsabilidade pelo ataque ainda está em aberto.
O Al-Shabaab disse que realizou o ataque por causa da intervenção do Quênia na Somália, onde o país trabalha ao lado de outras tropas de paz africanas para conter os militantes islâmicos.
Fontes da milícia islâmica somali Al Shabab, grupo que assumiu a autoria do ataque contra um shopping em Nairóbi, disseram à emissora ‘CNN’ que três membros da organização que estão participando da ação viveram nos Estados Unidos.
O canal não esclareceu se os três integrantes do grupo têm nacionalidade americana, apenas que dois moraram nos estado de Minnesota e outro no Missouri, zonas do Meio Oeste onde há uma grande população imigrante do Chifre da África.
Aparentemente, os três terroristas têm cerca de 20 anos e agora o governo americano tenta verificar a identidade dos suspeitos.
Questionado se iria considerar a retirada das tropas do país, o presidente queniano Kenyatta disse: "Nós fomos como uma nação para a Somália para ajudar a estabilizar o país, mas, sobretudo, para lutar na guerra contra o terror". "Não vamos ceder na guerra contra o terror… Ele (o ataque) só tem aumentado o nosso compromisso de lutar e vencer essa guerra".
O governo de Gana confirmou a morte do poeta Kofi Awoonor durante o ataque a um shopping de Nairóbi, no Quênia. O filho de Awoonor, que também estava no local no momento do atentado, ficou ferido.
O ataque começou por volta das 13h (7h de Brasília) de sábado, quando uma dezena de pessoas entrou no centro comercial, jogou uma granada no interior e começou a atirar contra os vários compradores que estavam no local.

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