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Lula telefona para Obama e acerta posições para Cúpula das Américas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou, nesta quinta-feira (16), para o presidente dos Estados Unidos, Barack Hussein Obama, para afinar as posições dos dois países, que participam a partir de sexta-feira (17) da 5ª Cúpula das Américas. Segundo auxiliares da presidência, os dois trataram de questões relacionadas à crise financeira internacional e Cuba.

Contudo, a orientação dos dois presidentes para suas assessorias foi para não revelar quais seriam as posições convergentes e divergentes sobre essas questões até a chegada das comitivas brasileira e norte-americana a Trinidad e Tobago, onde será realizada a Cúpula.

Segundo auxiliares da presidência que ouviram a conversa, os dois não falaram diretamente sobre o embargo norte-americano a Cuba, mas falaram sobre outros pontos relacionados à ilha de Fidel Castro, como a proposta de Obama de retirar os impedimentos para que os cubanos que vivem nos Estados Unidos possam viajar de volta para o seu país. Os Estados Unidos também acabaram com a restrição às remessas de dinheiro dos cubanos que vivem em solo norte-americano para seus parentes Cuba.

O ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, considerou a oferta uma “esmola” e disse que, sobre o principal tema, o embargo econômico, os norte-americanos ainda não haviam mudado de posição.

Na quarta-feira (15), o porta-voz da presidência da República, Marcelo Baumbach, disse que Lula considera do bloqueio econômico a Cuba uma “anomalia” e que as medidas anunciadas por Obama eram o primeiro passo em direção ao fim do embargo.

“O presidente Lula considera que a manutenção do bloqueio a Cuba é uma anomalia em um ambiente internacional que há muito tempo superou a confrontação da Guerra Fria, sobretudo considerando qu,e no momento atual, todos os países da América Latina e do Caribe têm relações normalizadas com Cuba. O presidente julga positivos os passos que têm sido dados no sentido de uma reaproximação entre Estados Unidos e Cuba. Considera que, embora as medidas anunciadas não sejam ainda suficientes, são indicadores de um ambiente de maior boa vontade que, na opinião do presidente Lula, deve ser o passo inicial em um movimento no sentido da plena inserção política de Cuba no hemisfério e do fim do embargo americano”, comentou o porta-voz.

 

G1

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