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Em Doha, Chávez critica a presidente do Chile e pede cabeça de Bush

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, acusou a presidente do Chile, Michelle Bachelet, de colocar em perigo a unidade sul-americana por ter convidado para a reunião progressista de Viña del Mar os Estados Unidos e a Grã-Bretanha. E ainda pediu a cabeça do ex-presidente dos EUA, George W. Bush, e do presidente israelense, Shimon Peres.

"Há uns progressistas por aí que não entendo. Não faz nada bem à unidade da América do Sul quando a presidente do Chile convoca uma reunião com o vice-presidente dos Estados Unidos e o primeiro-ministro britânico, Joe Biden e Gordon Brown (respectivamente)", afirmou Chávez em Doha, onde participará da reunião de países sul-americanos e árabes.

"Dois representantes dos impérios", completou. "Creio que isto coloca em perigo a unidade sul-americana", insistiu Chávez.

Chávez fazia referência à Reunião de Cúpula de Líderes do Progressismo que aconteceu no sábado (28) em Viña del Mar, que teve a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Lembranças

O presidente da Venezuela se opôs à ordem de detenção do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o líder sudanês Omar al-Bashir e pediu que essa corte capture o ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush e o chefe de Estado israelense, Shimon Peres.

"Por que o TPI não ordena a captura de Bush? Por que não ordena a captura do presidente de Israel? A Venezuela (…) se alinha com a Liga Árabe, que protestou contra a utilização do TPI violando o direito internacional público", disse.

Chávez fez essas declarações à imprensa logo após chegar a Doha, capital do Qatar, onde hoje participará da 2ª Cúpula América do Sul-Países Árabes.

"Essa corte não tem poder nenhum para tomar uma decisão de tal magnitude contra um presidente interino, mas o faz porque é um país africano, de terceiro mundo", afirmou Chávez, cujo país é signatário do tratado de criação do TPI.

O governante venezuelano reiterou que o tribunal deve "buscar Bush, já que é um genocida".

A ordem do TPI foi emitida em 4 de março passado e está ligada ao papel de Bashir na guerra de Darfur. O chefe de Estado sudanês é acusado por esse tribunal de crimes de guerra e lesa-humanidade.

G1

 

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