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Crianças são estupradas e obrigadas a comer fezes na Índia

 O proprietário e a gerente de um internato para crianças no oeste da Índia foram presos depois de cinco menores, entre 5 e 15 anos, afirmarem ter sido estupradas, obrigadas a assistir a filmes pornográficos e imitar as cenas umas com as outras, segundo a polícia.

 

As crianças também eram obrigadas a comer fezes, caso não obedecessem às ordens dos adultos. O proprietário da casa de caridade e abrigo Chandraprabha Charitable Trust, que tem 52 anos, e a gerente, de 32 anos, foram presos na última segunda-feira na cidade de Karjat, no Estado de Maharashtra.

 

“Nós recebemos uma reclamação da família de uma criança que foi para casa no final de semana passado e confessou à mãe que teria sido abusada”, disse um inspetor policial nesta quinta-feira.

 

"Cinco crianças, no total, foram abusadas e estamos investigando o caso. Os detidos terão de responder por crimes como sodomia (perversão sexual), confinamento ilícito e abuso sexual”, completou.

 

O internato acomodava 28 crianças carentes, durante 10 meses do ano. Muitos menores foram livrados do crime por estarem em casa no dia do ocorrido. No entanto, a polícia investiga se outras crianças, além das cinco já conhecidas, também sofreram abusos.

 

Anuradha Sahasrabudhe, da Childline – instituição de caridade de apoio às vítimas mantida pelo governo – disse que as crianças relataram diversos tipos de abuso sexual e psicológico sofridos no internato. “É um caso horrível. Elas falaram sobre sexo oral, sexo forçado… Muitas coisas foram fotografadas”, disse. “As crianças eram punidas, tendo de comer fezes de cachorros e, quando vomitavam, elas tinham de comer o vômito”, completou.

 

A polícia afirmou que a instituição de caridade funcionava desde 2002, porém não era registrada, e escapou de inspeções governamentais.

 

O abuso sexual infantil é bastante comum em casas, escolas e serviços de assistência residenciais na Índia. Mecanismos de fiscalização em abrigos e escolas infantis são insuficientes e muitas instalações não são sequer registradas, segundo revelou um relatório de 2013, de instituições de Direitos Humanos.

 

Terra com informações da Reuters

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