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Brasil reconhece Juan Guaidó como novo presidente da Venezuela

O presidente Jair Bolsonaro reconheceu nesta quarta-feira (23) o deputado Juan Guaidó, de 35 anos, como presidente interino da Venezuela e prometeu apoio político e econômico para que “a democracia e a paz social voltem” ao país. O anúncio foi feito por Bolsonaro pelas redes sociais diretamente de Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial. Ele seguiu o mesmo posicionamento do presidente norte-americano, Donald Trump.

“O senhor Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional venezuelana, assumiu hoje, 23/01, as funções de presidente encarregado da Venezuela, de acordo com a Constituição daquele país, tal como avalizado pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ). O Brasil reconhece o senhor Juan Guaidó como presidente encarregado da Venezuela. O Brasil apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela", escreveu Bolsonaro.

Trump havia se manifestado no mesmo sentido: “Os cidadãos da Venezuela sofreram muito tempo nas mãos do regime ilegítimo de Maduro". O presidente Nicolás Maduro foi reeleito em uma eleição cercada de suspeitas de fraude, segundo seus opositores. O atual mandato, iniciado em 10 de janeiro, está previsto até 2025.

Além do Brasil e dos Estados Unidos, também reconheceram Guaidó como presidente da Venezuela, até o momento, os seguintes países: Argentina, Paraguai, Colômbia e Canadá.

Manifestações

Manifestantes saíram às ruas de Caracas e das principais cidades da Venezuela no terceiro dia de protestos contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro. A convocação foi feita por Guaidó, presidente da Assembleia Nacional. Ele se declarou presidente da República em exercício e jurou em nome de Deus.

Apontado como principal líder da oposição, Guaidó fez o juramento comprometendo-se a assumir o poder interinamente e promover eleições gerais. O juramento foi feito durante um protesto contra o governo Maduro em Caracas.

"Hoje, 23 de janeiro de 2019, em minha condição de presidente da Assembleia Nacional, ante Deus todo-poderoso e a Venezuela, juro assumir formalmente as competências do Executivo nacional como presidente em exercício da Venezuela."

Antes do juramento, Guaidó reiterou a promessa de anistia aos militares que abandonarem Maduro e apelou para que fiquem “do lado do povo”. Segundo ele, é preciso reagir à “usurpação” do poder por parte do presidente da República, instaurar o governo de transição e eleições livres.

 

Congresso em Foco
Com informações da Agência Brasil


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