Um ônibus da guarda presidencial explodiu nesta terça-feira (24) no centro de Túnis, capital da Tunísia. Segundo o porta-voz da Presidência do país, Moez Sinaoui, ao menos 14 pessoas morreram, e outras 11 ficaram feridas, informou a France Presse. Ele afirmou que se trata de um "atentado".
Já a agência EFE, citando fontes da área de Segurança, afirma que são 12 mortos, mas que o número pode aumentar nas próximas horas.
Ainda segundo a EFE, a maior parte das vítimas são agentes da guarda presidencial. Em um comunicado, o Ministério do Interior confirmou apenas que se trata de um ataque terrorista que causou um número elevado de mortos e feridos, diz a agência.
A explosão aconteceu na Avenida Mohammed V, uma das principais da capital do país. O local está cercado por policiais, que apuram as causas do ocorrido.
A Tunísia foi alvo do grupo terrorista Estado Islâmico em junho, quando um ataque a um resort de praia deixou 39 mortos, em sua maioria estrangeiros.
As forças de segurança da Tunísia tem anunciado, no último mês, a descoberta de mais de uma dezena de supostas células de jihadistas e a detenção de suspeitos em todo o país, diz a EFE.
G1
Foto: Zoubeir Souissi/Reuters