O presidente Barack Obama prestou uma homenagem nesta quarta-feira aos mortos há 12 anos nos atentados de 11 de setembro de 2001, afirmando que ‘nossos corações ainda doem’ pela perda de 3 mil vidas.
Diante do cenário de uma possível ação militar americana contra a Síria, Obama marcou o 12º aniversário dos ataques de 11 de setembro primeiro na Casa Branca e, em seguida, em uma cerimônia solene do Pentágono com a presença de familiares das vítimas dos atentados e de autoridades.
"Oramos pela memória de todos os que foram tirados de nós – cerca de 3 mil almas inocentes", disse Obama.
"Nossos corações ainda doem pelos futuros que foram arrebatados, pelas vidas que poderiam ter sido", disse.
"Eles deixaram a Terra. Eles saíram de nosso alcance", afirmou.
Citando a Bíblia, Obama falou do "milagre da restauração", em homenagem ao espírito resiliente das famílias das vítimas, afirmando que estava "surpreso com a determinação que vocês colocaram em suas vidas para se levantar e seguir em frente".
Tropas americanas invadiram o Afeganistão pouco depois dos atentados de 11 de setembro para derrubar o grupo talibã, que havia oferecido refúgio à Al-Qaeda, e Obama agradeceu às forças americanas que serviram no local – mas lembrou que a guerra já está chegando ao fim.
O presidente afirmou ainda que o país permanecerá vigilante em face de futuras ameaças terroristas, mas que o poder militar por si só não pode trazer paz e segurança.
"Vamos ter a sabedoria para entender que, embora às vezes a força seja necessária, apenas a força não pode construir o mundo que queremos", afirmou.
Cerca de 3.000 pessoas morreram nos atentados de 2001 em Nova York, Washington e Shanksville, na Pensilvânia.
No Pentágono, 184 pessoas morreram quando um avião se chocou contra o edifício.
G1