Depois da derrota na abertura da série melhor-de-três das semifinais da Superliga Feminina, o Rio de Janeiro tem a chance de igualar a disputa contra o Brusque nesta terça-feira, às 21h, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, na capital carioca. O time quer o apoio da torcida para essa partida decisiva, que será transmitida ao vivo pelo SporTV. Se obtiver o empate (perde por 1 a 0), o Rio provoca o terceiro confronto.
– O principal para esse jogo é mudar o comportamento e partir para a guerra. Temos de entrar com mais disposição para empatar a série. Jogamos muito abaixo do nosso potencial lá em Brusque – comentou o técnico Bernardinho, que não terá a ponta Virna em quadra devido uma distensão muscular na panturrilha da perna esquerda.
O treinador quer mais eficiência nos fundamentos que falharam em Brusque, quando o time foi derrotado por 3 sets a 2. Segundo ele, a equipe foi muito abaixo no bloqueio e ainda precisa ser mais regulares no passe. Para a campeã olímpica Fabi, as jogadoras do Rio de Janeiro sabiam que a série semifinal contra o Brusque não seria fácil.
– Eu saí aborrecida da quadra, em Brusque, porque não nos apresentamos bem. Mas é um adversário que veio crescendo desde as quartas-de-final.
A atacante Joycinha aponta a tensão que gera uma partida decisiva e a pressão por resultados, de ambos os lados, como os elementos mais importantes do jogo desta terça-feira. A também campeão olímpica Fabiana tem certeza que ganhará quem tiver mais tranqüilidade.
– O psicológico é fundamental em um jogo decisivo. Temos de entrar com o coração e fazer tudo que já sabemos.
O Rio de Janeiro liderou a fase classificatória da Superliga Feminina, vencendo as finais dos quatro turnos. Fez a campanha mais regular do campeonato, somando 50 pontos na fase classificatória com 24 vitórias e 2 derrotas em 26 partidas. Nos playoffs das quartas-de-final venceu o Minas Tênis Clube por 2 x 0.
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