Uma vitória que não foi bem aquela que o torcedor, os jogadores e nem a comissão técnica esperavam. De lucro, apenas a manutenção da primeira colocação no Grupo A8, e os 100 por cento de aproveitamento na competição. Foi assim que os raposeiros encararam a partida contra o Murici, no último domingo no Amigão. O próprio técnico do Campinense, Rui Scarpino, não gostou do que viu.
“O time do Murici veio praticar o anti-jogo e nós caímos na forte marcação do adversário. Insistimos muito nas jogadas pelo meio, e esquecemos de fazer a triangulação pelas laterais do campo. Poderíamos ter tornado a coisa mais fácil, se tivéssemos aproveitado umas duas oportunidades que tivemos no primeiro tempo. Não fizemos isto, gerou uma impaciência na torcida, e criou uma ansiedade nos nossos atletas. A coisa não fluiu, transformando o jogo em um drama”, disse o treinador.
A falta de objetividade do ataque do Campinense preocupou tanto o treinador, que ele admite mudar o sistema da equipe, já no próximo compromisso contra o Fluminense, quando será decidida a primeira colocação do grupo. Com a vitória sobre o Murici, a Raposa tem a vantagem de jogar pelo empate, em Feira de Santana.
“Nós perdemos jogadores de características rápidas como Danilo Bala e Tarcísio. Nossa equipe hoje tem alguns jogadores com características de cadenciar mais o jogo, o que dificulta mais a agressividade da equipe, sobretudo quando enfrenta um adversário muito fechado, que vem aqui jogar por uma bola. Nós vamos agora rever esta nossa forma de jogar, e tentar criar um novo sistema que tenha mais êxito de acordo com os jogadores que temos disponíveis. Já podemos testar alguma coisa neste jogo contra o Fluminense”, afirmou.
Redação