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Perto do Palmeiras, Gareca tem 4 títulos em 5 anos

 O Palmeiras apostou em alguém com currículo recente de vencedor e que sabe usar bastante as categorias de base. Esse é o perfil de Ricardo Gareca, que chega a São Paulo nesta quarta-feira para assinar o contrato de treinador com o time do Palestra Itália.

Com o salário de R$ 200 mil mensais que podem aumentar de acordo com as metas estabelecidas, o comandante está desempregado desde dezembro de 2013, quando deixou o Vélez Sarsfield. Por lá, ele não cansou de somar sucessos.

Foram quatro títulos nacionais em cinco anos, além de importantes resultados que não terminaram na primeira colocação do pódio. Em 2011, ele levou o Vélez Sarsfield à semifinal da Libertadores e também da Copa Sul-Americana.

O que minou seu trabalho à frente do Vélez Sarsfield, curiosamente, foi uma derrota para um brasileiro. Eliminado pela Ponte Preta na Copa Sul-Americana em 2013, ele acabou deixando o time no fim da temporada.

O que mais deixou os argentinos impressionados foi o fato de Gareca não precisar de muito dinheiro para isso. Pelo contrário, em 2008, quando o time não vivia seus melhores momentos, ele chegou e avisou: "Vou recuperar a mística que este time tinha nos anos 1990". Para isso, usou e abusou da base. A tática é exatamente a ideal para os palmeirenses, que não escondem as dificuldades financeiras.

O site do Vélez conta que foram mais de 20 jovens das categorias de base promovidos da chamada "La Fabrica". É por isso que ele tem, hoje, o rótulo de ídolo no Vélez Sarsfield.

No Brasil, Gareca chega para desafiar a escrita que não é das melhores para os treinadores estrangeiros. Poucos deram certo no passado recente. No Palmeiras, por exemplo, o último que ficou marcado foi Filpo Nuñez, que formou a Academia nos anos 1960.

Confiante em seu projeto, Gareca deixou de lado propostas de Newells Old Boys, Racing, Celta de Vigo e das seleções do México e do Paraguai. Ele também venceu a concorrência de Vanderlei Luxemburgo e Dorival Jr., que foram entrevistados, e de Francisco Arce, que disse não após ser sondado.

 

UOL

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