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Peixe vence mais uma fora de casa e empurra Coxa para a zona de degola

No jogo dos mascarados, o Santos venceu o Coritiba por 1 a 0, nesta quarta-feira, no estádio Olímpico de Cascavel, conseguiu sua segunda vitória consecutiva fora de casa, e empurrou o Coxa para a zona de rebaixamento do Brasileirão. Agora, o Peixe tem 23 pontos e está em 11º lugar. Já a equipe curitibana, que não vence há seis partidas, tem 16 pontos e caiu para a 17ª posição. O detalhe curioso da partida ficou para os vários torcedores mascarados nas arquibancadas. Cascavel registra um surto da nova gripe e a juíza Giani Marla Moreschi, da 1ª Vara Cível de cidade, exigiu que máscaras cirúrgicas fossem distribuídas na entrada do estádio.

 

Com o triunfo desta quarta, o Santos agora soma 12 pontos conquistados fora de casa e iguala sua campanha como visitante em todo o Brasileirão 2008.

O Coritiba volta a jogar domingo, quando recebe o Cruzeiro, às 18h30m (horário de Brasília), em Curitiba. Já o Santos, no sábado, pega o Avaí, também às18h30m, na Vila Belmiro.

 

Peixe comanda o primeiro tempo

Como o jogo foi em Cascavel, a 500 km de Curitiba, pois o Coxa perdeu o mando de campo por brigas durante clássico contra o Atlético-PR, dia 19 de julho, o Santos jogou como se estivesse em casa. O estádio Olímpico foi praticamente lotado por torcedores alvinegros. E isso ficou evidente dentro de campo. O Peixe comandou amplamente a primeira etapa. Marcando muito no meio-de-campo e escapando bem pelo lado esquerdo, a equipe paulista encurralou o Coritiba desde o primeiro minuto.

O grupo de René Simões se atrapalhava para sair jogando, não conseguia trocar passes e, em alguns momentos, chegou a entregar a bola de graça para os santistas. Aliás, os Alvinegros também desperdiçaram passes fáceis. Os dois times culparam os uniformes. O Peixe jogou de camisa listrada e o Coxa, com seu uniforme principal: camisa branca com duas faixas horizontais: uma branca e outra verde. O problema é que, nas costas, as duas camisas eram totalmente brancas, o que confundiu os atletas.

Mas essa semelhança não justifica o fato de o Coxa ter parado para ver Léo desfilar, aos 19 minutos. O lateral-esquerdo santista largou do seu campo de defesa, livrou-se da marcação, tabelou com Madson e chutou rasteiro. O goleiro Edson Bastos espalmou, e Paulo Henrique só empurrou para o gol.

O Peixe continuava em cima e só não ampliou porque Kléber Pereira segue com sua sina de perder muitos gols. Aos 39, Madson acertou um bom cruzamento da esquerda. A bola veio descendo mansamente na altura da cabeça do camisa 9, que tinha o gol aberto à sua frente. Era cumprimentar e correr para o abraço. Porém, o golpe não saiu como Kléber queria. A bola pingou no chão e pulou por cima do gol. Um lance digno de Bola Murcha, do Fantástico!

Coxa equilibra, mas não ameaça

No intervalo, o técnico do Coritiba, René Simões tirou o lateral-direito Márcio Gabriel e colocou o volante Cleiton no setor. Essa mudança acabou com a festa que o Peixe fazia por seu lado esquerdo. Léo já não apareceu com tanta liberdade. Isso fez com que o jogo se tornasse um pouco mais equilibrado. O Santos continuava dominando a posse bola, mas já não criava tanto quanto no primeiro tempo.

O Coritiba ameaçou uma pressão, chegou a rondar a área santista, mas não conseguiu acertar o alvo. Nem quando o Santos teve Róbson expulso, aos 41, o Coxa conseguiu alguma coisa. A equipe da Vila Belmiro apenas administrou o resultado e volta para casa com mais três pontos.

globoesporte.com

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