“Aviso que cortamos as regalias de todas as organizadas e até que tome uma postura não existe mais diálogo com essa presidência”, complementou.
O presidente palmeirense admitiu que o clube doa ingressos para torcedores comparecerem aos jogos do time fora do país. Segundo ele, a viagem para a Argentina não foi bancada pelo Palmeiras, mas agora, nem mesmo a garantia de entrada a torcida organizada não receberá.
“Enquanto a instituição estiver prejudicada, vamos tomar atitudes enérgicas. Não vamos dar regalia nenhuma até que os agressores sejam entregues pela torcida, e julgados. Do mesmo jeito que o clube tem que entregar alguém que prejudique no estádio, eles precisam agir da mesma maneira em prol do clube”, disse.
Nobre ainda avisou que vai lutar para que os agressores sejam punidos. Ele mandou recado ao Ministério Público, e disse que vai se reunir com políticos em busca de lutar contra a impunidade de torcedores agressores.
“Gostaria que todos os clubes também abraçassem essa ideia, pois a atitude atitudes como essa são péssimas para o futebol brasileiro às vésperas da Copa do Mundo no país”, finalizou.
Segundo informações dos jornais Lance! e do argentino TN, os jogadores entraram em conflito com oito torcedores que cobraram o time após a derrota de 1 a 0 para o Tigre, em Victoria, na noite anterior, pela Libertadores. Valdivia foi o maior alvo de provocações, e chegou a se refugiar no banheiro do aeroporto. O goleiro Fernando Prass se feriu na cabeça.
UOL
