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Independiente reverte vantagem e vai à final da Copa Sul-Americana

 O Independiente fez valer toda a mística em cima de sua camisa em torneios de mata-mata, abusou do apoio de seu torcedor no estádio Libertadores da América, em Avellaneda, na Argentina, e arrancou a classificação à final da Copa Sul-Americana na noite desta terça-feira. Depois da derrota no Paraguai por 1 a 0, o campeão de 2010 fez 3 a 1 no Libertad e agora aguarda Flamengo ou Júnior Barranquilla-COL, que se enfrentam nessa quinta depois dos cariocas abrirem vantagem de 2 a 1 no duelo de ida, no Rio de Janeiro.

 

Cientes da necessidade de ajudar a equipe rumo a uma virada, os torcedores do Independiente fizeram sua parte com muita música, fogos, papeis picados, sinalizadores…Enfim, a famosa festa argentina nas arquibancadas.

 

E toda essa massa explodiu pela primeira vez aos 15 minutos, quando Barco foi derrubado na área e a arbitragem assinalou o pênalti. O próprio Barco foi para a cobrança e abriu o placar.

Dois minutos depois, a vantagem na semifinal já era dos donos da casa. Dessa vez a jogada veio pela direita até chegar no centroavante Gigliotti, que só teve o trabalho de empurrar a bola para a rede depois de cruzamento rasteiro dentro da área.

Se alguém imaginou facilidade, no entanto, se enganou. Os paraguaios não estavam dispostos a entregar uma vaga na final assim tão fácil e resolveram reagir. Aos 24, Cardozo Lucena apareceu com liberdade dentro da área depois de jogada ensaiada na cobrança de falta e silenciou o estádio de Avellaneda. A derrota por 2 a 1 era suficiente para o Libertad graças ao gol marcado longe de seus domínios.

A esperança dos visitantes, no entanto, foi derrubada ainda no primeiro tempo. Aos 30 minutos, Gigliotti de novo venceu a marcação em novo cruzamento à área e mandou para o gol. Novamente um grito alucinado e de alívio em grande parte dos argentinos.

O jogo era lá e cá e imprevisível. Aos 41, o Libertad teve a grande chance de diminuir o marcador e se colocar na final mais uma vez depois de rápido contra-ataque. Medina, porém, resolveu bater para o gol ao invés de liberar a bola para Salcedo, que pedia desesperadamente, sozinho, na ponta esquerda. A bola saiu pela linha de fundo e Salcedo só faltou agredir o companheiro.

Se a etapa inicial fora inesquecível, o segundo tempo acabou marcado por muita tensão, pressão do Libertad, mas pouquíssimas chances de gol.

O Libertad até chegou a assustar por meio de alguns cruzamentos, mas o Independiente, no grito, na raça e na camisa, soube administrar sua vantagem e garantir a vaga na grande final.

ESPM

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