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Futuro do Campinense é uma incógnita e Conselho pode convocar novas eleições

Com a desistência de Erivaldo Ferreira, que elencou entre os motivos para não assumir o cargo de presidente do Campinense a dívida gigantesca que o clube tem, principalmente com processos trabalhistas de ex-atletas e ex-funcionários, uma nova eleição deve ser convocada nos próximos dias pelo conselho deliberativo. O rubro-negro vive um ano conturbado, dentro e fora de campo, após o afastamento do ex presidente Willian Simões.

Embora o estatuto do clube não seja claro nesse caso inusitado de renúncia do presidente antes da posse, o conselho pode dar posse ao vice-presidente eleito, Antônio Carlos. O futuro da Raposa no entanto, ainda é uma incógnita.

Caso não haja entendimento para a posse do vice e dos demais membros eleitos para a diretoria executiva, o presidente do conselho deliberativo do Campinense deve convocar, para um prazo de até 30 dias, uma nova eleição para preencher todos os cargos. A reunião dos novos conselheiros rubro-negros ainda não tem uma data definida, mas o mais provável é que aconteça já na segunda-feira, tendo em vista toda a problemática que o clube vem enfrentando e que, a preço de hoje, não parece ter uma solução à vista.

Erivaldo Ferreira não tomou posse na última sexta-feira (14). Aclamado presidente da Raposa no último dia 26, o engenheiro aposentado não compareceu a solenidade, nem não apontou os motivos para a desistência.

O clube, através do seu departamento de comunicação, informou que na próxima semana deve acontecer uma reunião para definir o novo presidente do conselho deliberativo, que será responsável pelo andamento da posse da diretoria executiva, já sem o presidente eleito.

Na última quarta-feira, a então nova diretoria revelou o cenário financeiro do clube rubro-negro. Conforme Erivaldo, o Campinense tem uma dívida que ultrapassa os R$ 20 milhões. A maior parte dessas dívidas oriundas de processos trabalhistas, alguns deles já encerrados e que correram à revelia, sem a participação de um representante do clube durante as audiências realizadas na justiça.

Antes de Erivaldo, Félix Braz e Antonino Macedo também ocuparam a presidência e renunciaram. Junto a ele, o empresário Antônio Carlos foi eleito vice-presidente do clube e também foi elaborada a nova comissão do Conselho Deliberativo, fiscal e diretor. Se tivesse tomado posse nessa sexta-feira, Erivaldo Ferreira seria o terceiro mandatório do Campinense em 2019.
Dentro de campo, a Raposa teve um ano difícil, com perda do Campeonato Paraibano, e a eliminação precoce da Série D do Brasileiro.

Severino Lopes
PB Agora

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