Precisando conquistar o Campeonato Paraibano para garantir a vaga na Série D do Brasileiro e assim não passar o segundo semestre sem calendário, o Campinense vive um drama. Por conta da bagunça que se transformou a competição estadual, o rubro-negro está há mais de um mês parado, gerando inquietação na torcida, e prejuízos financeiros para a diretoria.
O último jogo do Campinense aconteceu no dia 1º de maio, contra o Sousa e a próxima partida está marcada para o dia 8 de junho, contra o Botafogo-PB. Em casa, a última atuação da Raposa foi no dia 27 de abril, quando goleou o CSP por 4 a 1. Por conta das seguidas mudanças ocorridas na tabela do Estadual, oCampinense foi forçado a fazer uma parada de mais de 30 dias no primeiro semestre.
Insatisfeito com a forma como a atual Junta está administrando a Federação Paraibana de Futebol, o presidente rubro-negro, William Simões, calcula um prejuízo “muito grande” para os cofres do clube. Na ponta do lápis ele já fez a conta e garante que os prejuízos ultrapassam os R$ 400 mil. Isso porque, a diretoria teve que renovar o contrato de todos os jogadores, sob o risco de não ter time para disputar o restante da competição.
– Nós já fizemos o levantamento e tivemos um prejuízo de aproximadamente R$ 400 mil. É muito dinheiro e nós queremos recuperar – informou o dirigente.
O mandatário raposeiro apelou para que a torcida compareça ao Estádio Amigão nesta quarta-feira, quando o Campinense recebe, às 20h15, o time B do Náutico, no último amistoso da equipe comandada por Freitas Nascimento antes do retorno ao estadual.
– O ingresso vai custar R$ 15,00 e a expectativa é que o torcedor compareça para nos ajudar – solicitou Simões.
O Campinense ocupa a segunda colocação no returno com 24 pontos e precisa de pelo menos mais uma vitória para garantir a vaga na final da competição e poder brigar pelo título e pela vaga na Série D da Terceirona.
Severino Lopes
PBAgora