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Com problemas extra-campo, Botafogo-PB volta aos treinos após derrota

Vindo de duas derrotas consecutivas Na Série C, o Botafogo-PB voltou ao trabalho na tarde desta terça-feira (15) em meio ao caos vivido por conta da repercussão da Operação Cartola, que investiga a manipulação de resultados no futebol paraibano.

Se o momento fora de campo é péssimo, com graves acusações contra dirigentes que estão envolvidos com problemas jurídicos, dentro também não está bom. O revés para o Remo-PA no último fim de semana, combinado com os outros resultados da rodada, tiraram o Belo do G4 da competição.

Para se recuperar, o time agora tem dois jogos seguidos fora de casa. Sábado (19), pega o Santa Cruz, em Recife. Na outra semana, no dia 26, enfrenta o Atlético-AC em Rio Branco.

Por ordem da diretoria, a imprensa foi impedida a fazer perguntas sobre a influência dos desdobramentos da Operação Cartola no dia dia do clube.

Um dos jogadores mais experientes do elenco, o goleiro Saulo, que vem se destacando com boas defesas, falou sobre a responsabilidade de buscar pontos como visitante.

– Participamos de uma competição que todos os jogos são difíceis, seja dentro ou fora de casa. Independente do mando, temos que fazer o máximo de pontos possíveis – disse.

Antes de perder pela primeira vez, na partida contra o ABC-RN, em Natal, o Belo não havia sofrido gols nas três primeiras rodadas da competição. Porém, nos dois jogos seguintes, os adversários foram às redes cinco vezes em lances de desatenção da defesa botafoguense. Saulo, porém, não concorda com essa visão.

– Os gols foram méritos do adversário. Se você tem um pequeno déficit de atenção, o adversário aproveita. Temos que trabalhar para minimizar e não criar oportunidades dos adversários – explicou.

Pela primeira vez em 2018 o Botafogo-PB enfrenta uma sequência de duas derrotas. Para o camisa 1 do Belo, o momento deve ser encarado com naturalidade, mas admite o incômodo com a situação.

– Não vou falar que estamos tranquilos ou contentes.  Gostaríamos de estar melhor colocados na classificação e conseguir a vitória. Começamos bem, demos uma oscilada, mas temos que trabalhar para terminar dentro do G4. Isso que nós temos que pensar – afirmou.

Quem concorda com o pensamento sobre a permanência na zona de classificação é o zagueiro Gladstone, que esteve fora do time nas últimas rodadas por estar se recuperando de uma lesão no púbis.

– Nosso objetivo é estar sempre do G4. Creio que coisas boas atraem coisas boas. A luta é entrar e não sair até o final da primeira fase – falou o capitão botafoguense.

Recuperado da contusão e liberado para os treinamentos desde a última semana, perguntado sobre seu retorno ao time titular, ele deixou a cargo do treinador Leston Júnior a escolha por quem começa jogando. Em sua ausência, Walber fez bons jogos.

– Sempre deixei bem claro que quero ajudar onde for preciso. Vou continuar treinando em busca do meu espaço. Se o treinador quiser continuar com a dupla titular, que vejo que vem bem, seguirei trabalhando da mesma forma – concluiu.

 

Voz da Torcida 

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