Pela primeira vez na história do Campeonato Paraibano, os clubes suspenderam os treinos liberaram o elenco em plena realização da competição. A medida causada em decorrência da pandemia do novo coronavírus, deve causar prejuízos aos clubes, visto que a renda dos jogos, é a principal fonte de receita dos clubes que disputam a elite do futebol paraibano.
Com a suspensão do Campeonato Paraibano por tempo indeterminado, pela Federação Paraibana de Futebol (FPF}, os clubes tiveram que desmontar o elenco.
Alguns dirigentes no entanto, defendem a continuidade e conclusão do campeonato, tão logo a pandemia do novo coronavírus seja controlada, conforme garantiu a presidente da FPF Michelle.
No entendimento do presidente do Campinense, Paulo Gervany, a competição deve ser retomada após o controle da pandemia. O tema no entanto, é controverso. O Nacional de Patos defende que o campeonato seja cancelado sem que haja rebaixamento.
O Campeonato Paraibano está parado desde a última quinta-feira (19) e todos os seus 10 clubes também paralisaram suas atividades. Os jogadores foram liberados.
O Campinense por exemplo, realizou o último treinamento na última sexta-feira, e depois a diretoria já comunicou oficialmente que, a partir de então, o futebol rubro-negro estava paralisado por um período de pelo menos 10 dias. Durante esse tempo, os jogadores estão orientados a se manterem isolados e a treinarem a partir de uma cartilha desenvolvida pelo departamento de futebol do clube.
PV – Sem poder treinar devido o cancelamento do campeonato, o Treze colocou a estrutura do seu estádio o Presidente Vargas para que seja usado como suporte das ações de combate ao coronavírus. A mesma decisão foi tomada pelo Nacional de Patos, que também cedeu o seu centro de treinamentos para os atendimentos a pacientes suspeitos de terem sido infectados pelo Covid 19.
Os treinamentos nas categorias de base também foram suspensos e os jogadores que estavam alojados na estrutura do clube foram liberados para retornarem às suas residências.
Severino Lopes
PB Agora