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Brasileiro da marcha atlética é encontrado morto em piscina

O atleta carioca Rafael dos Anjos Fontenelle Duarte, de 25 anos, foi encontrado morto neste domingo na piscina do condomínio em que morava, em Brasília. Há uma semana, ele foi vice-campeão da Copa Brasil de Marcha Atlética, na prova de 50 quilômetros, disputada na cidade de Timbó, em Santa Catarina.

O resultado lhe garantiria vaga no torneio pan-americano da modalidade, que terá lugar em El Salvador no fim de abril. O presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Roberto Gesta de Melo, determinou luto oficial de três dias.

De acordo com o treinador de Rafael Duarte, Valtinho Pereira da Silva, o corpo do marchador teria sido encontrado na manhã deste domingo por uma moradora do condomínio, situado no setor sudoeste da Capital Federal.

As primeiras informações da polícia davam conta de que o corpo, trasladado ao Instituto Médico Legal (IML) local, não apresentava sinais de violência. Por esse motivo acredita-se que a morte do atleta tenha sido acidental, provavelmente por afogamento. Ainda assim, a investigação não descarta a hipótese de assassinato.

A causa e o horário aproximado da morte do atleta só poderão ser determinados depois de realizada a autópsia. Os policiais que investigam o caso não informaram se Rafael Duarte morava sozinho. Carioca, o atleta estava radicado em Brasília havia muitos anos, onde defendeu o Caso, de Sobradinho, e atualmente integrava a equipe da BM&FBovespa.

HISTÓRICO
Especialista na distância de 20 quilômetros, Rafael Duarte era considerado um dos destaques da marcha atlética brasileira. Ele chegou a estabelecer o recorde brasileiro da categoria em 2002, durante o Mundial Juvenil disputado na Jamaica, quando terminou a competição em quatro lugar na prova de 10 quilômetros. Desde então, passou a ser presença constante na delegação brasileira de marcha atlética.

No entanto, pouco tempo depois teve diagnosticada uma leucemia, motivo pelo qual esteve afastado do circuito por três temporadas consecutivas. Rafael Duarte deu início a uma grande luta contra a doença, tornando-se um exemplo de resistência e perseverança. Ele voltou a competir em 2005, quando chegou em terceiro lugar no Troféu Brasil, em São Paulo.


O Estado de S. Paulo

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