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Beira-Rio: beleza da reinauguração divide espaço com problemas

 A emoção tomou conta do Beira-Rio. A festa "Os Protagonistas" emocionou os cerca de 50 mil colorados que estiveram presentes na mágica noite de sábado. O reencontro do clube com suas glórias e, principalmente com seus heróis, não deixou um torcedor sem ter orgulho da camisa vermelha. Mas nem tudo foi perfeito na reabertura oficial da casa colorada. O estádio, apesar de ter seu retorno decretado oficialmente pelo presidente Giovanni Luigi, ainda não está totalmente pronto. O entorno, ainda inacabado, é o principal adversário do Inter nessa nova era.

Os torcedores voltaram com tudo para a casa. Emocionaram-se, riram e gritaram. O "Vamos, vamos, Inter" ecoou de novo em cada canto da sede colorada. Desde a primeira banda a se apresentar, a Blitz, os colorados bateram palmas e contagiaram pela alegria, o que se repetiu com cada episódio da vitoriosa história do clube sendo reproduzida pelo cilindro suspenso no meio do campo e no palco montado no solo. O ponto mais emocionante foi a recriação do gol de Gabiru no Mundial de 2006. O estádio inteiro gritou como um jogo. E chorou.

Da festa, talvez a única decepção tenha sido justamente a atração, em tese, mais aguardada em termos de renome internacional. Principal estrela da noite, o DJ inglês Fatboy Slim causou uma pacífica invasão de torcedores ao gramado. A performance, todavia, foi curta, com cerca de 30 minutos, o que deixou alguns fãs de música eletrônica desapontados.

Se os shows ocorreram com pontualidade britânica, os portões, antes de tudo começar, seguraram os fãs por um tempo além do previsto. Eles foram liberados para os colorados 35 minutos após o aguardado – 16h35m em vez de 16h. O motivo não foi explicado pelos organizadores do evento, mas causou impaciência para a fila que começava a se aglomerar.

Mas esse foi um problema pequeno perto do já conhecido entorno. O local já não apresenta o lamaçal de outrora, até pela falta de chuva dos últimos dias. Mas o asfalto ainda não está colocado totalmente – parte da instalação se dá pelo Inter e outra depende do poder público, que já elegeu o consórcio vencedor. Foi por um improvisado tapete de brita que os torcedores foram da rua até a catraca. O cenário ainda é emoldurado com guindastes, que mostram a discrepância com a suntuosidade do estádio.

Como o edifício-garagem ainda não opera, os colorados que foram de carro precisaram deixar o carro distante do estádio, em estacionamentos próximos à região. Menos mal que o trânsito fluiu bem. Outro velho problema que se repetiu foi a questão da comunicação. Os jornalistas ainda sofreram com o sinal de internet e telefones celulares, o que dificultava o trabalho e emissão de matérias dos veículos presentes no Beira-Rio.

Pela primeira vez com um público grande (os dois primeiros eventos-testes foram com 10 mil cada), o Beira-Rio se mostrou um local seguro e com bastante espaço físico para o trânsito de pessoas. O grande contingente não causou transtornos nos banheiros e bares, por exemplo. Refrigerante e água mineral eram comercializados ao preço de R$ 5. Uma fatia de pizza saía por R$ 10. O “espumante baby” foi vendido por R$ 30.

 

 

globoesporte.com

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