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Atletismo da PB busca renovação

 O atletismo paraibano carece de novos talentos.. Descobrir valores para representar o Estado em competições de âmbito nacional e internacional tem sido uma meta difícil pelos que fazem este esporte na Paraíba. A Federação Paraibana de Atletismo – FPBA reconhece que a cada ano, se perde espaço para outros estados do país, inclusive com os escassos atletas mudando de domicílio.

A conclusão é de que, a revelação de novos quadros tem se tornado uma grande dificuldade, apesar de um calendário extenso de atividades voltado para a coletividade. Nos últimos dez anos, pouco se renovou neste esporte.

A Paraíba tem marcado sempre presença em diversas competições de caráter nacional e internacional, graças aos já renomados atletas que há muito tempo não residem mais no Estado. Neste contexto estão inseridos Andressa Morais de Oliveira (lançamento de disco), Jucilene Sales de Lima (lançamento de dardo), Jailma Sales de Lima (400m, e Revezamentos 40x400m e 4x100m), além de Basílio Emídio de Morais (Revezamento 4×400).

“Temos uma grande dificuldade na renovação dos nossos quadros de atletas. Há muito tempo não surgem novos talentos, mas, estamos trabalhando para isso. Nosso projeto a curto, médio e longo prazo vai surtir efeito”, disse Jônatas Martins, presidente da Federação Paraibana de Atletismo. “Estamos procurando dar uma melhor visibilidade a este esporte e acreditamos que, em breve descobriremos atletas de ponta”, acrescentou.

Se no atletismo a dificuldade tem sido grande para a descoberta de novos atletas que possam levar o nome da Paraíba até outras dimensões, no paratletismo a história é totalmente diferente.

O paradesporto do Estado tem dado uma grande visibilidade para a Paraíba, com atletas que, até pouco tempo eram desconhecidos no cenário esportivo e hoje são os centros das atenções no Brasil e no exterior.

Um desses exemplos é o velocista Petrúcio Ferreira dos Santos, medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos 2016 e Jogos Paralímpicos também de 2016, ocorridos no Rio de Janeiro. Na semana passada, o paraibano de São José do Brejo do Cruz venceu as provas dos 100m e 200m livres, na categoria T47, quebrando os recordes mundiais durante o Campeonato Mundial Paralímpico, que aconteceu em Londres, na Inglaterra.

“Não resta dúvida de que no paradesporto temos avançado muito nos últimos dois anos. O fenômeno Petrúcio Ferreira nos deu grande visibilidade dentro e fora do Brasil”, afirmou Pedro Almeida, treinador do paratleta e também professor de educação física da Universidade Federal da Paraíba. “Outros paratletas também elevam o nome do Estado no cenário nacional e internacional”, completou Pedrinho.

Redação

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