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Após briga em estádio, Promotoria diz que foi mal interpretada por PM

O Ministério Público em Santa Catarina informou nesta segunda-feira (9) que foi mal interpretado pela Polícia Militar em sua proposta de regular o policiamento na Arena Joinville, onde torcedores de Atlético-PR e Vasco brigaram no domingo (8).

Sem policiais dentro do estádio, as duas torcidas começaram a se enfrentar aos 17 minutos do primeiro tempo, interrompendo o jogo por mais de uma hora. Quatro torcedores ficaram gravemente feridos, dos quais só um permanece internado, e três foram presos.

O promotor Francisco de Paula Fernandes Neto informou, via assessoria, que a ação ainda é só uma proposta, que não foi apreciada pela Justiça e que, se tivesse sido aceita, só seria aplicada em 2014.

O objetivo, segundo o promotor, é evitar "desvio de finalidade da Polícia Militar". Ele entende que, no estádio, a segurança deve ser feita pelos organizadores do evento, e à PM cabe apenas supervisionar.

O comandante da PM em SC, Nazareno Marcineiro, declarou que teve acesso à ação, que o texto considera "ilegal" o emprego de policiais para compor "a barreira que divide os torcedores" e que não colocou tropas dentro da Arena porque estaria "sujeito a responder criminal e civilmente" pelo ato.

Marcineiro acrescentou que havia 113 policiais no entorno do estádio e que "tão logo configurou-se a quebra da ordem pública, a Polícia Militar agiu de pronto, com o resgate aéreo de torcedores feridos".

No domingo, logo após a confusão o comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar de Joinville, Adílson Moreira, disse que o esquema de segurança adotado no jogo, no qual seguranças privados tomavam conta das torcidas, estava de acordo com o padrão adotado na Arena Joinville.

De acordo com Moreira, o clube paranaense era o responsável por contratar seguranças.

Ainda segundo o oficial, esse esquema já havia sido aprovado pelo Ministério Público de Santa Catarina e implementado no jogo Atlético-PR e Náutico, no dia 24 de novembro, pela 36ª rodada do Brasileiro e a segurança.

O comandante diz que os torcedores foram ao estádio dispostos a brigar e que pouco poderia ser feito contra isso. "Estava tudo dentro da normalidade, mas isso já ocorreu em diferentes estádios. Se houvesse o policiamento, ocorreria da mesma forma", afirmou.

 

 

Folha

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