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Sindicalista comenta queda de 30% nas matriculas deste ano nas escolas privadas de João Pessoa

Caiu 30% o número de estudantes rematriculados em escolas particulares neste ano na capital paraibana, a média segue a tendência nacional. Segundo o assessor jurídico do Sindicato das Escolas Particulares de João Pessoa (Senepe), Odésio Medeiros, a média de alunos matriculados na rede privada em 2020 foi de 100 mil alunos. Esse ano a média vai ser menor. A maior queda se concentra nas instituições que oferecem ensino infantil e fundamental I.

“Todos os dias os donos das escolas particulares nos confirmam a diminuição de turmas para o ano letivo 2021. Mas ainda têm escolas realizando matrículas e os pais ainda podem matricular seus filhos. Cada escola tem autonomia para fazer seu calendário. Tem escolas que já encerraram as matrículas começaram as aulas há duas semanas, como tem outras que vão iniciar após o período de carnaval”, comentou Odésio Medeiros.

O Sinepe enfatiza que nenhuma escola da rede privada da capital, atualmente existem 150 escolas particulares na cidade, poderá ter 100% da capacidade de alunos nas salas de aula e será adotado o sistema híbrido de ensino, em que uma parte dos estudantes assiste aula de forma virtual e a outra na escola. “As escolas vão adotar um sistema de rodízio, cumprindo a lotação de 50% da capacidade da sala de aula. Independente do tipo de aula adotada, a escola terá que seguir o protocolo estadual de proteção à covid-19 e ter feito o seu plano de contingência para receber os alunos de forma segura”, acrescenta o representante das escolas particulares.

Os dados nacionais são de uma pesquisa inédita realizada pelo Grupo Rabbit, empresa de consultoria em gestão educacional, l. Foram consultadas mais de 1.400 escolas privadas do Brasil, que abrangem aproximadamente 435 mil alunos. Segundo o levantamento, 46% efetuaram rematrícula neste ano, o que corresponde a 200.100 estudantes. Já no ano passado, foram 65% (282.750 mil).

O cenário é marcado pelas incertezas em relação a 2021, devido à pandemia da Covid-19. “Ainda há o medo do desemprego, a insegurança do novo coronavírus. Soma-se a isso, o estresse e cansaço mental dos pais, que preferem adiar a decisão para o ano que vem”, explica Christian Coelho, CEO do Grupo Rabbit.

Redação

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