Efraim volta a cobrar explicações do MEC sobre erros no Enem e dispara: “Crescimento econômico sem investir em educação, não é desenvolvimento”
O deputado federal reeleito, Efraim Filho (DEM-PB) volta a cobrar respostas do Ministério da Educação e Cultura sobre as irregularidades na execução do processo seletivo, Enem. Desta vez, o parlamentar utilizou a Rede Social, Twitter para postar sua opinião a respeito do assunto e criticou: “#Enem Crescimento econômico sem investimento em educação não é desenvolvimento real. É uma onda q vem, faz espuma, e passa”.
Para Efraim “A educação no Brasil deve ser tratada com mais seriedade, esse caso do ENEM é vergonhoso”.
Desde os primeiros instantes em que começaram a ser noticiadas informações sobre as irregularidades e erros de impressão do Exame Nacional de Ensino Médio nos cartões de resposta e nos cadernos de prova, que o parlamentar se posicionou para cobrar do MEC explicações e soluções que possam dar segurança aos jovens.
Relembrando
Houve problemas nas folhas de resposta e nos cadernos de prova. No sábado (6), as questões de 1 a 45 eram de ciências humanas e as de 46 a 90, de ciências naturais. Na folha de respostas, as primeiras 45 apareceram como sendo de naturais e, as últimas, como humanas.
O Inep, responsável pela prova, foi quem enviou as matrizes de impressão com erro para a gráfica – no caso, a RR Donnelley. É a partir dessas matrizes que é possível fazer cópias iguais em todos os cartões de resposta. Pelo edital, funcionários do órgão devem acompanhar e aprovar todas as etapas da impressão.
Cadernos amarelos: parte dos cadernos de prova amarelos do Enem continha questões faltantes e repetidas. A gráfica, em nota, admitiu que um dos lotes de provas saiu com erros.
De acordo com o MEC, foram detectadas provas com erros no Estado de Sergipe e em Curitiba. O órgão avalia reaplicar o exame para os alunos prejudicados.
No entanto, o presidente Lula defendeu nesta quarta-feira que sejam feitas novas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), caso seja preciso. O governo preparou argumentos para convencer a Justiça de que parte dos alunos devem refazer os testes e também entrará com recurso no Tribunal Regional Federal para tentar garantir a validade do exame.
O presidente Lula, que está na África, falou sobre o caso:
— Nenhum jovem vai ficar sem cursar a universidade. Se for necessário fazer uma prova, faremos, se for necessário fazer duas, faremos, se for necessário fazer três, faremos, mas o Enem vai continuar sendo fortalecido. É isso — falou ao Jornal Nacional.
Para o Ministério da Educação (MEC), apenas os alunos que tiveram problemas com os erros de impressão nas provas amarelas devem refazer o teste, não sendo necessário aplicar uma nova prova para todos os estudantes.
Suspensão do exame
A Justiça do Ceará suspendeu na segunda-feira o Enem em todo o país. A Advocacia-Geral da União vai entregar nesta quinta-feira à juíza do estado argumentos técnicos para tentar provar que ninguém seria prejudicado.
A juíza Karla Maia disse que o despreparo dos fiscais na hora de orientar os estudantes foi pior do que a falha na impressão da prova, e também que impediu a divulgação do gabarito para evitar agitações.
Simone Duarte
PB Agora
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