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Bayeux: Professores decretam greve

Os professores e professoras de Bayeux, reunidos em Assembleia nesta sexta-feira 22/05/09, decidiram decretar ESTADO DE GREVE até a próxima quarta-feira, 27/05, quando se reunirão em nova Assembleia, de manhã e à tarde (09 e 15h, no auditório do Estadual Irineu Pinto) e reavaliarão o movimento e decidirão se entrarão ou não em greve por tempo indeterminado.

A categoria exige da Prefeitura de Bayeux o cumprimento de um acordo firmado por esta em mesa de negociação em janeiro deste ano de repassar aos salários do Magistério a diferença do índice custo/aluno dos anos 2009/08, que é de 13,46%. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Bayeux – SINTRAMB -, Antonio Radical, “os representantes da Prefeitura de Bayeux reafirmaram este acordo na reunião realizada dia 05 de maio, ocorrida no gabinete da secretária de Educação, e nos pediram um tempo para analisar a questão do retroativo no dia 21 de maio. Quando chegamos à reunião neste dia, fomos surpreendidos com a informação dos membros da Prefeitura de que o acordo de janeiro, reafirmado no início de maio não valia mais”, concluiu Radical.

Além da questão salarial, integram a pauta de reivindicações encaminha pelo sindicato à Prefeitura os seguintes pontos: paridade salarial entre ativos e aposentados; igualdade salarial entre professores temporários e efetivos, como determina a lei do FUNDEB; e a contratação imediata dos aprovados no último concurso. Sobre este último ponto da pauta, a Prefeitura anunciou a prorrogação por mais dois anos da validade do concurso.

A questão do retroativo, segundo Radical, se dá por conta da lei do Piso Salarial Nacional determinar, em seu artigo 5º, que a partir de 2009, o reajuste salarial do Magistério se dará todo mês de janeiro e medido pelo índice custo/aluno. “A Prefeitura de Bayeux quer que a categoria abra mão desse direito, mas não vamos abrir disso em hipótese alguma”, afirma. “Queremos deixar bem claro que os trabalhadores estão dispostos ao diálogo, mas a Prefeitura não pode nos tratar como está nos tratando. Já estamos nessa negociação há 5 meses, demos vários prazos à Prefeitura e o último prazo que a Prefeitura para responder à nossa pauta que já foi encaminhada é até quarta-feira próxima, quando realizaremos nossa Assembleia, quando decidiremos sobre o indicativo de greve. Queremos avisar também que vamos estar atentos às ameaças vindas da Secretaria e das direções de escolas aos professores e professoras”, concluiu Radical.
 

 

Assessoria

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