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Inadimplência cresceu 5,45% na Paraíba na comparação entre julho de 2020 e de 2021

A Pandemia causada pela covid-19 continua a impactar a economia mundial e seus efeitos não são diferentes na Paraíba, onde segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL-JP), apontam que número de inadimplentes na Paraíba cresceu 5,45% no mês de julho de 2021, em relação a julho de 2020,

A gerente comercial da CDL-JP, Ivanise Leite Alves, comenta que o dado ficou acima da média da região Nordeste (-1,12%) e acima da média nacional (-2,02%). Ela revelou que na passagem de junho para julho deste ano, o número de devedores da Paraíba cresceu 1,54% e que a participação mais expressiva do número de dívidas em julho foi recorde em bancos com 57,18% do total de dívidas, seguido de inadimplência nos pagamentos das contas de água, luz e nos setores de comércio e telefonia.

Ainda de acordo com ela, os paraibanos que mais passaram a dever no mês de julho estão na faixa etária de 30 a 39 anos (24,15%). A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, com as mulheres na frente com 54,75%, e os homens ficando logo atrás com 45,25%. Em seguida, também estão na pesquisa por endividamento os jovens na faixa etária de 25 a 29 anos, seguido pelos adultos na faixa de 40 a 49 anos. Ainda no que diz respeito ao mês de julho de 2021, cada consumidor negativado do estado devia, em média, R$ 2.947,09 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 45,34% dos consumidores do estado tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 59,66% quando se fala de dívidas de até mil reais. O tempo médio de atraso dos devedores negativados da Paraíba é igual há 25,1 meses, sendo que 34,40% dos devedores possuem tempo de inadimplência entre um e três anos.

Idosos – Pagamento de dívidas é a principal meta para os próximos 2 anos de um terço dos idosos, revela pesquisa da CNDL/SPC Brasil. Segundo o levantamento aponta ainda que 92% dos idosos têm algum temor para o futuro, principalmente o de ficar doente e depender de outras pessoas para realizar suas atividades

O aumento da população idosa e da longevidade impõem uma série de desafios para a sociedade. Para entender como as pessoas da terceira idade enxergam esta fase da vida e suas expectativas para o futuro, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, realizaram um estudo, em todas as capitais, com a população acima dos 60 anos. O levantamento revela que para os próximos dois anos, o plano mais citado pelos idosos é o pagamento de dívidas pendentes (33%). Além disso, 33% dos entrevistados pretendem aproveitar a vida com familiares, enquanto 25% querem fazer um tratamento odontológico. Já 24% pretendem viajar pelo Brasil e 23% planejam trabalhar.

A insegurança quanto ao futuro também é um dos sentimentos mais presentes na terceira idade. De acordo com o levantamento, 92% dos entrevistados têm algum temor e preocupação, sendo que o medo de ficar doente e depender de terceiros para tudo (42%) é o principal receio. Também se destacam o temor de ficar sem dinheiro para o próprio sustento (31%), de não ter saúde física (27%), de perder as pessoas que amam (25%) e de não se sentir útil (20%). Ainda assim, numa escala de zero a 10, os idosos atribuíram média 7 para o grau de felicidade atual. Entre as classes A/B, a nota média sobre para 8.

Redação

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