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Reestruturação da dívida da Parmalat é adiada

A empresa informou em comunicado que, "de comum acordo", as partes envolvidas decidiram rever algumas cláusulas e condições da operação, que deveria ter sido oficialmente fechada nesta sexta-feira. Agora, a Laep já admite a possibilidade de mudanças na estrutura anteriormente definida para a operação.]

Pelo acordo anunciado em 26 de março último, as debêntures atualmente detidas pelo FIDC Não-Padronizado Alemanha Multicarteira, administrado pelo Morgan Stanley, seriam adquiridas por dois grupos, que se tornariam os novos credores da Parmalat.

O primeiro, que responde por Emerging Markets Special Situations 3 Limited (EMSS), compraria debêntures em montante correspondente a R$ 52,425 milhões, valor que seria convertido em uma dívida de US$ 20 milhões, com vencimento em 18 meses e conversível em 89.285.713 ações classe A da Laep.

De acordo com o comunicado, essa primeira parte da operação foi preservada, o que indica que devem ocorrer mudanças na outra parte do acordo, segundo a qual a Companhia Brasileira de Agronegócios e Alimentação compraria as debêntures remanescentes, no valor de R$ 64,575 milhões, em troca de algumas empresas da Laep, como Integralat e Companhia Brasileira de Lácteos.

Esta última é dona de ativos como a chamada "unidade de fornos" da Parmalat, onde são produzidos biscoitos. Também é dona da fábrica de Itaperuna (RJ) e das marcas Duchen e Glória, entre outras, além de um centro de distribuição em São Paulo.

Procurada, a assessoria de imprensa da Laep informou que os executivos da empresa só irão comentar o assunto quando a operação estiver concluída.
 

UOL

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