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Medida da Anvisa pode deixar remédios 10% mais caros

O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) afirmou nesta sexta-feira que a nova determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que obriga a adoção de etiqueta de segurança na embalagem de 4 bilhões de medicamentos vendidos no País poderá aumentar em 6% até 10% o custo final dos remédios ao consumidor, incluindo os genéricos.

 

 

Segundo cálculos do sindicato, o selo de segurança, fornecido unicamente pela Casa da Moeda do Brasil, irá impactar também nos gastos do governo com o Sistema Único de Saúde (SUS), que pagará pelo menos 30% a mais por medicamento adquirido.

 

 

Na opinião do Sindusfarma, a tecnologia da etiqueta já é ultrapassada em relação ao sistema bidimensional de rastreamento de produtos utilizada internacionalmente e apenas acrescenta mais uma taxação ao preço dos medicamentos.

 

 

A presença da etiqueta na embalagem do remédio indica que o medicamento é original e não falsificado. Cada etiqueta possui um número, que permite rastrear o produto desde a fábrica até à venda, o que, segundo a Anvisa, impede o avanço da produção e comércio informal de medicamentos.

 

 

Segundo a Anvisa, o valor da etiqueta será de R$ 0,07, somado ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado em cada Estado do País. A influência do valor da etiqueta no mercado total de medicamentos será de, em média, 0,05%, avaliou a entidade.

 

 

Terra

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