Os investimentos estrangeiros diretos (IED), dinheiro aplicado diretamente na economia e não via mercado de capitais, devem cair entre 35% e 45% na América Latina em 2009 devido à crise financeira, após o recorde de 128,301 bilhões de dólares registrado ano passado, informou a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), instituição de pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU) para a região em relatório nesta quarta-feira (27).
A região comemorou em 2008 um valor recorde de investimentos, mas as condições econômicas que proporcionaram este resultado mudaram drasticamente em consequência da crise, explica o relatório da Cepal.
No ano passado, Brasil foi o maior receptor de toda a região: no país, os investimentos subiram 30% em relação a 2007.
Brasil, Chile e Colômbia foram os principais receptores na América do Sul: juntos, concentraram 80% do capital vindo via investimento estrangeiro direto.
"As condições econômicas que levaram a este resultado mudaram, e por isso esperamos que os fluxos de Investimento Estrangeiro Direto caiam ao longo de 2009", indica o texto do organismo.
G1