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Flutuação da moeda americana afeta e encurta períodos das viagens internacionais

A recente escalada do dólar tem feito com que os turistas mudem seus roteiros ou até mesmo adiem a viagem. No mês de fevereiro deste ano, a moeda americana chegou em R$ 4,35. Ao avaliar esse cenário o presidente da Abav-PB (Associação Brasileira das Agências de Viagens, seccional Paraíba), Breno Mesquita, disse que os turistas têm optado por encurtar o tempo das viagens e procurado roteiros nacionais.

Para o presidente da Abav-PB, Breno Mesquita, os turistas brasileiros estão cortando gastos quando programam viagem para os Estados Unidos, em especial. “A questão da oscilação do dólar não é algo novo, por isso, o mercado já está acostumado a trabalhar com as incertezas da moeda americana”, apontou o empresário. Mesquita destacou que, em relação às viagens internacionais, os passageiros procurarão adequar a questão dos gastos financeiros no destino, mas continuam viajando. Por exemplo: “quem viaja para os Estados Unidos vai procurar um hotel mais barato, vai diminuir as compras e, no caso de Orlando, vai visitar um número menor de parques, porém não vai deixar de viajar”, disse.

Diante desse aumento de interesse, sobre o valor do câmbio. Entenda porque o dólar vem subindo. Se tem algo imprevisível é o câmbio. No fechamento desta quarta, o dólar comercial subiu 0,55% e fechou em R$ 4,3505, nova máxima histórica de fechamento. No decorrer do pregão, contudo, o dólar comercial chegou a bater em R$ 4,3535.

Segundo analistas ouvidos, os resultados sobre varejo vieram abaixo do esperado, o que acaba diminuindo as expectativas para o crescimento econômico em 2020. Isso poderia, para alguns analistas, levar o Banco Central a continuar o corte dos juros básicos, que hoje está em 4,25% ao ano. Além disso, a própria epidemia de coronavírus, originária na China levou o banco J.P. Morgan a rebaixar a recomendação para o real brasileiro de “overweight” (acima da média do mercado) para neutra.

 

Redação

 

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