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Evento reuniu investidores de energia solar em João Pessoa

Adamastor Vieira atua no ramo da desidratação de frutas, processo que consiste na eliminação de água de um produto por evaporação, com transferência de calor e massa, não necessitando de refrigeração durante o armazenamento e transporte. Ele é um dos investidores participantes do primeiro PBSolar, um ciclo de palestras que abordou o tema da energia solar fotovoltaica promovido pela Cooperativa de Energia Solar (Coopsolar) e o Sistema OCB/ PB, cujo objetivo são assuntos como tendências da energia solar no Nordeste, financiamento de investimentos e sistemas cooperativos.

 

O evento foi realizado na ultima sexta-feira (01), no auditório do Sebrae-PB em João Pessoa e a programação contou com palestras sobre o panorama da energia solar no Brasil, softwares de projetos fotovoltaicos e geração distribuída e mercado cativo. Em relação à importância da energia solar para as micro e pequenas empresas, ela promove economia desde o primeiro mês, permite maior competitividade, gera retorno do investimento e valoriza a marca. Conforme Adamastor, o processo da desidratação de frutas no fogão a gás é dispendioso porque o consumo fica bastante elevado e ele procura alternativas para amenizar os custos.

 

“Eu atuo no ramo da desidratação de frutas há bastante tempo e sempre idealizei um meio para diminuição dos meus custos. Foi então que eu me interessei por esse evento e aqui estou para buscar soluções criando um forno de energia solar”, explicou.

 

Conforme o engenheiro Eduardo Braz, diretor comercial da Coopsolar, para a utilização do forno solar não usa gás, nem lenha, nem energia elétrica, pois o calor que cozinha o alimento vem diretamente do sol, cujos raios multiplicam-se ao encontrar as superfícies espelhadas do forno. “É claro que, apesar de atingir temperaturas surpreendentes, possibilitando assar um bolo em uma hora e meia, o forno solar é totalmente dependente da condição climática e, portanto, não dá para achar que um dia todas as pessoas terão um em casa”.

 

Ele adianta que hoje a energia solar está extremamente viável para a pessoa colocar os painéis em casa e gerar energia. “A nossa intenção em promover o primeiro PBSolar é mostrar à importância da energia solar para investidores. Com a Coopsolar, o investidor vai se tornar um cooperado e depois um princípio de cooperativismo, ou seja, a cooperativa vai poder fazer sistemas maiores, com preços menores para todos, dando essa vantagem econômica muito forte. Esse é o primeiro princípio para o investidor partir ao consumo da energia solar”, explica o engenheiro. Dentre os palestrantes estavam presentes o superintendente do Banco do Nordeste na Paraíba, Wesley Maciel; o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSolar), Ronaldo Koloszuk; o especialista em energia solar fotovoltaica, Sidney Ipiranga; e a sócia diretora da Fort3 Solar, Eliana Cavalcanti. A energia solar tem sido adotada por empresas de pequeno, médio e grande porte e os incentivos governamentais e financiamentos bancários impulsionam ainda mais essa procura.

 

 

Redação

 


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