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Emprego na indústria atinge maior nível para junho, diz IBGE

Emprego na indústria atinge maior nível para junho, diz IBGE

A alta foi de 4,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. No fechamento do primeiro semestre, o crescimento foi de 2,4%.

O emprego industrial em junho teve alta de 4,9% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístca (IBGE), essa é a quinta taxa positiva consecutiva (ano a ano) e a mais elevada desde o início da série histórica, que teve início em janeiro de 2001, conforme informou o instituto.

Com isso, o fechamento do primeiro semestre do ano registrou crescimento de 2,4%.

Em relação ao mês anterior, não houve variação, praticamente. Em junho, o total de pessoal ocupado no setor avançou 0,5% sobre maio, já descontados os efeitos sazonais. Esse é o sexto resultado positivo consecutivo (mês a mês), segundo o IBGE.

Salários

O valor da folha de pagamento real subiu 8,3% em junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, e 4,6% no acumulado do primeiro semestre do ano.

Os 14 locais pesquisados tiveram altas. O destaque ficou com São Paulo, com aumento de 6,4% devido ao acréscimo na folha de pagamento real em meios de transporte (12%), borracha e plástico (19,2%) e alimentos e bebidas (7,0%). O estado vem seguido de Rio Grande do Sul (12,6%), região Norte e Centro-Oeste (11,9%) e Rio de Janeiro (10,6%).

O valor da folha de pagamento real cresceu em 17 dos 18 setores industriais, com destaque para meios de transporte (13,1%), alimentos e bebidas (6,2%), borracha e plástico (18,3%), máquinas e equipamentos (5,9%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,7%). Na contramão, papel e gráfica (-0,1%) foi a única atividade que apontou queda frente a junho de 2009.

Em junho, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente cresceu 3,3% em relação ao mês anterior.

Horas extras

Em junho, o número de horas pagas teve aumento de 5,7% em relação a igual período do ano passado. Segundo o IBGE, essa é a quinta taxa positiva consecutiva e a maior desde o início da série histórica. No índice acumulado no primeiro semestre do ano, o crescimento foi de 3,5%.

Todos os 14 locais pesquisados pelo IBGE registraram alta sobre 2009. Os locais que exerceram as pressões positivas mais significativas foram São Paulo (4,6%), região Nordeste (6,2%), região Norte e Centro-Oeste (8,0%), Rio Grande do Sul (7,5%), Rio de Janeiro (10,2%) e Minas Gerais (4,6%).

Em São Paulo, 12 segmentos aumentaram o número de horas pagas, com destaque para meios de transporte e máquinas e equipamentos, que tiveram expansão de 11,2%.

Em relação aos setores, os principais impactos positivos no país vieram de máquinas e equipamentos (12,7%), meios de transporte (11,4%), produtos de metal (11,2%) e alimentos e bebidas (3,0%). Em sentido oposto, exerceram as maiores contribuições negativas refino de petróleo e produção de álcool (-6,5%) e vestuário (-1,3%).

Na comparação com o mês anterior, maio, o número de horas pagas na indústria avançou 0,3%, na série livre de efeitos sazonais. De acordo com o IBGE, essa é a quinta taxa positiva consecutiva, acumulando, nesse período, ganho de 3,4%.

Por regiões

Todos os locais pesquisados pelo instituto tiveram crescimento no nível de emprego em junho, quando comparado ao mesmo mês do ano passado. O estado que mais contribuiu para o resultado foi São Paulo (3,7%), seguido pela região Nordeste (7,1%), Rio Grande do Sul (6,8%), região Norte e Centro-Oeste (7,1%), Rio de Janeiro (8,6%) e Minas Gerais (3,7%).

Em São Paulo, os destaques vieram das atividades de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (aumento de 10%), alimentos e bebidas (alta de 4,4%), máquinas e equipamentos (crescimento de 6,5%) e meios de transporte (alta de 5,6%).

Por atividades

A pesquisa do IBGE aponta que em junho deste ano em relação a 2009, 14 dos 18 segmentos analisados ampliaram o pessoal ocupado no setor industrial. Os destaques ficaram com os setores de máquinas e equipamentos (9,5%), produtos de metal (9,8%), alimentos e bebidas (3,0%), meios de transporte (7,0%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,0%).

Na contramão, vestuário (-1,8%), refino de petróleo e produção de álcool (-3,1%), madeira (-2,1%) e fumo (-7,2%) registraram resultados negativos no período considerado.

No semestre

No primeiro semestre deste ano, 14 ramos e todos os locais aumentaram o nível de emprego. A exemplo da comparação de junho de 2010 em relação a junho de 2009, o estado que mais de destacou foi São Paulo, com alta de 2,3%, seguido pela região Nordeste (4,4%), Rio Grande do Sul (3,2%), região Norte e Centro-Oeste (2,9%) e Ceará (8,2%).

As contribuições positivas mais importantes sobre a média nacional foram verificadas em alimentos e bebidas (2,0%), calçados e couro (6,2%), máquinas e equipamentos (4,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônico e de comunicações (5,3%) e produtos de metal (4,2%). Já apresentaram resultados negativos madeira (-8,6%) e vestuário (-1,7%).
 

 

G1

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