A economia dos Estados Unidos cresceu no segundo trimestre, mas perdeu força: a taxa anualizada de expansão entre abril e junho de 2,4%, informou nesta sexta-feira (30) a primeira prévia divulgada pelo Departamento de Comércio dos EUA.
A expectativa dos analistas de mercado e economistas era de crescimento de 2,5%.
O número mostra que a economia dos Estados Unidos se desacelerou no segundo trimestre deste ano e que o governo norte-americano indicou que a recessão foi mais profunda do que se pensava, o que acentua as preocupações com a força da recuperação do país.
Já entre janeiro e março, o Produto Interno Bruto (PIB) subiu a uma taxa anualizada e revisada de 3,7%. No entanto, todas as estimativas para o crescimento da economia dos EUA desde o início de 2007 foram revisadas para baixo.
A desaceleração foi influenciada principalmente pela necessidade de investimento de capital das empresas, que fez com que as importações crescessem no maior ritmo desde o primeiro trimestre de 1984, mostrou um relatório oficial nesta quarta-feira.
O resultado coloca a economia dos EUA, que está se recuperando da recessão mais longa e profunda desde 1930, em uma sequência positiva de quatro trimestres seguidos. O crescimento, no entanto, tem sido tímido e surtido pouco efeito na taxa de desemprego.
Destaques
Os investimentos em negócios cresceram 17%, o maior crescimento desde o primeiro trimestre de 2006; no trimestre anterior, a taxa de expansão tinha sido de 7,8%.
Gastos em equipamentos e software foram os maiores desde o terceiro trimestre de 1997.
Os gastos dos consumidores norte-americanos – um motor fundamental para a economia dos EUA, responsável por mais de dois terços da economia do país – teve uma contribuição menor no segundo trimestre. O gasto dos consumidores subiram 1,6% no período, depois de terem crescido 1,9% nos três primeiros meses deste ano.
G1
