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Bolsas da Ásia sobem puxadas por ações do setor de tecnologia

As bolsas de valores da Ásia terminaram em alta nesta terça-feira, motivadas pelas ações do setor de tecnologia, com alguns investidores apostando que o período mais doloroso de danos aos balanços das empresas já deve ter acabado.

Diante do término do primeiro trimestre e do ano financeiro do Japão, as ações, os preços do petróleo e moedas de alto rendimento avançaram após terem registrado fraco desempenho na sessão passada devido a notícias de que o governo dos Estados Unidos estava considerando pressionar a General Motors a pedir proteção judicial contra falência.

Os títulos do governo recuaram, à medida que os mercados acionários recuperaram força. O dólar, por sua vez, apresentou desvalorização com investidores dando preferência a ativos de maior risco.

"Houve uma enorme mudança no sentimento. Em vez de esperar grandes vendas generalizadas nos Estados Unidos, nós estamos prevendo altas", disse Peter Wright, operador da Burrell Stockbroking, em Sydney.

No entanto, investidores permaneceram cautelosos, já que a economia global continua mergulhada em uma profunda recessão.

O declínio econômico resultante da crise financeira ainda está impactando muitas economias. Dados do Japão mostraram que o desemprego no país subiu para o maior patamar em três anos, em um momento em que o país enfrenta a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial.

Às 7h59 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne as principais bolsas da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 1,1 por cento, a 245 pontos.

O indicador Nikkei, da bolsa de TÓQUIO, caiu 1,54 por cento, a 8.109 pontos, com investidores desconsiderando um anúncio inesperado feito nesta terça-feira sobre um novo pacote de gastos do governo antes da cúpula do G20 ainda nesta semana.

Já em SEUL, a bolsa encerrou em alta de 0,73 por cento, para 1.206 pontos, acumulando alta 13,5 por cento em março, maior valorização desde 2001.

TAIWAN encerrou com oscilação positiva de 0,09 por cento, a 5.210 pontos, e fechou o trimestre com ganhos de 15 por cento, motivados por ordens de compra China como parte do grande pacote de gastos do país para estimular a economia.

Os papéis da companhia taiuanesa Compal Electronics, segunda maior fabricante mundial de notebooks em regime de terceirização, subiu 3,2 por cento, depois de ter informado que a demanda da China, dos Estados Unidos e da Europa está crescendo. A empresa informou ainda que tem planos de aumentar em 30 por cento o quadro de funcionários até junho.

"No atual declínio, as ações do setor de tecnologia como as da Compal, cujas vendas e os lucros ainda puderam continuar subindo, são favoráveis", afirmou Andrew Deng, vice-presidente da Taiwan International Securities Corp, em Taipé.

A bolsa de SYDNEY perdeu 0,62 por cento, a 3.582 pontos, enquanto CINGAPURA avançou 1,6 por cento, para 1.699 pontos.

O índice de XANGAI registrou alta de 0,64 por cento, para 2.373 pontos, e o de HONG KONG ganhou 0,89 por cento, a 13.576 pontos.

 

uol

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