Como acontece há vários anos no mês de setembro, os bancários de Campina Grande vão entrar em greve na próxima semana por tempo indeterminado. A decisão foi tomada ontem após mais uma assembleia da categoria.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Campina Grande e região, Rostand Lucena, argumentou que a atual conjuntura política do país, e o golpe de Estado efetivado contra Dilma Rousseff.
Rostand lembrou aos bancários das dificuldades e desafios que serão enfrentados daqui pra frente, não só pela categoria, mas por todos os trabalhadores do Brasil mediante a conjuntura atual, com a ameaça latente aos direitos trabalhistas.
O dirigente sindical ressaltou ainda, que as prioridades da categoria não contemplam somente os itens econômicos e que é preciso avançar nas questões sociais, em especial no componente “emprego”.
“Uma das principais reivindicações da categoria este ano, é o emprego. Os cinco maiores bancos do país lucraram juntos mais de R$ 2 bilhões, enquanto isto, foram cortados mais de 7 mil postos de trabalho. O aumento das demissões agora atinge também bancos públicos, precisamos unir nossas forças e lutar contra isto”, frisou.
Em João Pessoa, a categoria também vai cruzar os braços a partir da próxima sexta-feira (06).
Reunidos em assembleia na noite dessa quinta-feira (1º), os bancários decidiram deflagrar greve. A decisão atende a uma orientação da direção nacional da categoria.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcelo Alves, a paralisação englobará os bancos da rede pública e privada.
Segundo ele, a principal reivindicação dos bancários é um reajuste de 14,78%, como forma de repor a inflação e proporcionar um aumento real em torno dos 5% à categoria.
SL
PB Agora