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Após pacote habitacional, aumenta procura por imóveis no país

Nesta semana, o pacote habitacional anunciado pelo governo aumentou as chances de quem quer sair do aluguel. Famílias que ganham até dez salários mínimos por mês vão ser beneficiadas com subsídios e uma linha de crédito a juros baixos. Muitas famílias aproveitaram este sábado (4) para procurar uma casa para comprar.

O motorista Rodrigo Rinaldi foi um dos que procurou um imóvel. “Se Deus quiser vai fechar negócio. Tô nervoso”, disse.

O autônomo Fábio de Lima está esperançoso. “A gente já sai sonhando em mudar né?” “Isso motiva a gente. Atraiu a gente a procurar”, diz a analista contábil Cecília Elói.

"A partir do momento que anunciaram o pacote o nosso volume teve esse aumento expressivo em todas as nossas praças. O cliente está ligando, está mais interessado, quer saber como pode fazer para comprar”, diz Peterson Quirino, diretor regional de construtora.

Em alguns conjuntos residenciais, prédios pequenos sem elevador, de até quatro andares e com apartamentos de dois quartos, com 48 metros quadrados, o prazo para venda era de três a seis meses.

Com as novas medidas, os corretores esperam vender os apartamentos em muito menos tempo.

Em Belo Horizonte, o mercado já sente os efeitos do novo plano. Duzentas e cinquenta unidades de um condomínio foram vendidas em apenas oito horas.

 

 

 

Entenda o pacote

O programa “Minha Casa, Minha Vida”, anunciado na quarta-feira (1) pelo governo federal, pretende construir até um milhão de moradias nos próximos anos. A parcela mínima para quem recebe até três salários mínimos será de R$ 50,00.

Do total de um milhão de moradias, 400 mil serão destinadas para quem tem renda até três salários mínimos. Outras 200 mil para quem recebe entre três e quatro salários mínimos. Cem mil para quem tem renda entre quatro e cinco salários mínimos. Outras 100 mil para quem recebe entre cinco e seis salários mínimos. As 200 mil restantes são para população que recebe entre seis e dez salários mínimos.

Para a faixa da população com menor renda (entre zero e três salários mínimos), a prestação das moradias não pode exceder 10% da renda do proprietário. O financiamento, neste caso, é de dez anos. O mutuário não poderá pagar uma parcela inferior a R$ 50,00.

Para quem recebe entre três e cinco salários mínimos, os financiamentos serão reajustados com taxas de juros de 5% ao ano. Para aqueles que têm renda entre cinco e seis salários mínimos, os juros serão de 6% ao ano.

O valor máximo do imóvel nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal para habitações dessa faixa de renda será de R$ 130 mil. Em municípios acima de 500 mil habitantes, demais capitais e seus municípios limítrofes (vizinhos) o financiamento não pode ultrapassar R$ 100 mil. Nos demais municípios brasileiros, o valor máximo do imóvel deve ser de R$ 80 mil.

G1

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